24/08/2023 às 10h09min - Atualizada em 25/08/2023 às 04h01min

Especialista da Universidade Santo Amaro fala sobre novas forma de tratamentos para esclerose múltipla

A médica e professora titular da Unisa, Alessandra Tieppo, explica a importância do cuidado preventivo

Unisa
Divulgação

São Paulo, agosto de 2023 – Lei federal 11.303/2006 decretou em 30 de agosto o Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM). De acordo com Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) cerca de 40 mil brasileiros são acometidos pela patologia; no mundo, são 2,8 milhões de casos. Trata-se de uma doença neurológica, crônica, autoimune e inflamatória, em que as células de defesa atacam o sistema nervoso central, causando lesões cerebrais e medulares.

A esclerose múltipla tem maior incidência em jovens adultos e mulheres. Entre os sintomas causados pela EM estão distúrbios de equilíbrio, tremores, fadiga, rigidez nos membros, problemas na visão e fala. Isso ocorre, pois, a doença prejudica a transmissão das mensagens do cérebro para as diversas partes do corpo.

Para Alessandra Tieppo, médica e professora titular da Universidade Santo Amaro (Unisa) – uma das principais faculdades médicas do país -, embora a doença não possua cura, o diagnóstico precoce ajuda a controlar os sintomas e a promover uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Com o avanço nas pesquisas, medicamentos como os imunomoduladores e monoclonais, substâncias e anticorpos que atuam no sistema imunológico, ajudam a tratar os efeitos e suas consequências no organismo”, esclarece, Alessandra.

Neste mês, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a incorporação de uma nova tecnologia contra esclerose múltipla e ampliou o uso de radioterapia no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. O medicamento ofatumumabe passou a ser considerado para o tratamento, visto que evidências científicas comprovaram sua eficiência.

Alessandra Tieppo, médica e professora titular da Universidade Santo Amaro (Unisa) eficácia. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Taubaté, em São Paulo, é especialista em Clínica Médica pelo Hospital Ipiranga (SP) e em Geriatria e Gerontologia pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. A doutora possui, ainda, especializações em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, em Economia da Saúde pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, em Telemedicina e mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local ambas pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM).


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