24/08/2023 às 15h12min - Atualizada em 25/08/2023 às 04h01min

Saúde: Esclerose múltipla atinge mais mulheres jovens

Mês de agosto é dedicado à conscientização sobre a doença; especialista do Hospital Japonês Santa Cruz explica sobre diagnóstico, prevenção e tratamento

Geice de Oliveira Silva
Divulgação/ Freepik
Neste mês, acontece a campanha Agosto Laranja com o objetivo de conscientizar a população sobre a esclerose múltipla (EM) - o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla é celebrada todo 30 de agosto. A doença crônica autoimune é identificada pela inflamação da mielina, membrana que envolve os neurônios, e que dificulta a transmissão do impulso nervoso no cérebro e na medula espinhal. A enfermidade afeta certa de 2,8 milhões de pessoas no mundo e, segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que 40 mil pessoas no Brasil, na faixa etária de 20 a 40 anos - principalmente as mulheres - convivam com EM.

As mulheres têm mais chances de desenvolver doenças autoimunes, por conta de alguns fatores que são estudados por pesquisadores, como por exemplo, a diferença do sistema imunológico de homens e mulheres em uma proteína responsável por ajudar as células a se comunicarem, chamada interleucina-33 (IL-33). Os hormônios reprodutivos femininos podem ter ligação com a diferença. A questão é estudada porque, até antes da puberdade, homens e mulheres têm taxas de diagnóstico parecidas; porém, a partir desta fase até a vida adulta, a incidência é bem maia acentuada no público feminino.

O neurologista do Hospital Japonês Santa Cruz, Flávio Augusto Sekeff Sallem, explica alguns sinais de alerta da doença.  “O paciente apresenta alguns sintomas, tais como: dor e perda de visão temporária, fraqueza motora nas extremidades superiores, paralisia ou perda de sensibilidade facial. Para o diagnóstico, ele será direcionado a realizar uma ressonância magnética específica para esse tipo de doença.”

O especialista esclarece que não existe cura definitiva para a esclerose múltipla, mas ressalta que, com diagnóstico e tratamento precoce, é possível evitar a progressão: “Por isso, é muito importante procurar um médico sempre que manifestar sintomas neurológicos que persistam por dias, e que não tenham uma causa definida, como alterações da sensibilidade, dos movimentos do corpo e da visão”, conclui.


Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz

Inaugurado em 29 de abril de 1939, em São Paulo, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável à toda população. Com destaque nos serviços em oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição possui mais de 170 leitos distribuídos entre apartamentos, enfermarias e UTI, complementada com uma unidade específica para o transplante de medula óssea. Anualmente, a entidade realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura três pronto-atendimentos (geral, ortopédico e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade. O Hospital Japonês Santa Cruz tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.

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