18/08/2023 às 09h15min - Atualizada em 21/08/2023 às 04h08min

Dicas para inovar no varejo

Entregar soluções únicas e completas é um dos grandes diferenciais para as empresas que querem ampliar seus negócios

Beatriz Alencar Zago
E-CROSS

São Paulo, julho de 2023 - Segundo dados do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), as projeções para o setor no segundo trimestre de 2023 é de uma queda de 3,96%, em relação ao mesmo trimestre de 2022. Já em relação ao primeiro trimestre deste ano, a queda fica estimada em 2,62%. Com isso, muitas marcas buscam por soluções para suprir o gap do mercado nos próximos meses, apresentando soluções diferenciadas para os consumidores. 

 

De olho no mercado, os executivos da retailtech e-CROSS, primeira e única solução SaaS cross border D2C (Direct to Consumer) para a América Latina, listam dicas para as empresas que desejam inovar no e-commerce brasileiro, com o intuito de ampliar sua oferta de produtos e serviços. 

 

Importação e exportação de produtos

Quando se fala em Cross Border D2C, é importante observar que o cenário ainda apresenta alguns desafios no Brasil, por isso, Walter Cardozo, CFO e co-fundador da e-CROSS, chama a atenção para as questões regulatórias. “Atualmente, um dos principais desafios do mercado é a complexidade dos procedimentos de importação, que envolvem questões regulatórias, como as normas aduaneiras, Banco Central, tributário e fiscal”, comenta.

 

“Outro ponto está relacionado à experiência de compra, que vai desde a forma como o produto é publicado em um site local, passando pelos meios de pagamentos disponíveis, até a logística - que pela complexidade, ainda apresenta falhas. Por isso, é importante que as marcas contem com sistemas completos e seguros, que garantam toda a segurança da venda do início ao fim”, explica Cardozo. 

 

Apesar dos desafios, para os especialistas, o modelo de negócio possui um grande potencial no mercado brasileiro, visto que o Cross Border D2C permite que os clientes possam ter acesso a uma variedade de produtos e marcas que não estão disponíveis localmente. 

 

Produtos sustentáveis e inovadores

 

De acordo com a análise do Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer, em parceria com o PayPal, quase 60% dos consumidores mundiais afirmam comprar de forma online itens em outros países. O mesmo levantamento pontuou que o comércio online entre países deve movimentar US$ 7,4 trilhões até 2025.

 

Com isso, os especialistas apontam que um dos fatores responsáveis por impulsionar o Cross Border D2C no país é a crescente demanda por produtos mais sustentáveis e inovadores. “É muito comum observarmos os consumidores cada vez mais interessados por produtos de uma determinada marca que só tenha em mercados internacionais, por exemplo. E é aí que está o grande ponto, pois as companhias estrangeiras podem aproveitar essa tendência para oferecer itens exclusivos e diferenciados ao público nacional, com maior valor agregado”, afirma Rafael Sant’Anna, CEO e fundador da empresa.

 

Por isso, é fundamental que as marcas estejam atentas às movimentações de seus segmentos de atuação, assim como às dores e necessidades de seu público-alvo, para entregar produtos e serviços assertivos, podendo, assim, fidelizar clientes a longo prazo.

 

Investimento em logística

 

Para as marcas inovarem e impulsionarem a economia local, é preciso seguir algumas regras primordiais, como o cumprimento e a simplificação dos processos aduaneiros para facilitar a importação e exportação de bens, reduzindo custos e tempo para empresas e usuários, além de fortalecer toda transparência e compliance no processo. “É fundamental que haja investimento em infraestrutura logística para melhorar a eficiência do transporte de mercadorias, o que pode incluir a modernização de portos, aeroportos, estradas e ferrovias, assim como o uso de tecnologias avançadas para otimizar o gerenciamento de cadeia de suprimentos”, explica Sant’Anna. 

 

Plataformas seguras e adequadas
 

Contar com plataformas seguras e adequadas para realizar o Cross Border D2C é o ponto inicial para as marcas que desejam investir no modelo de negócio. Para Sant’Anna, é primordial que novas tecnologias sejam utilizadas para suprir o gap que o varejo enfrenta atualmente. “Para termos a funcionalidade do e-commerce de forma prática e segura, tudo deve ser colocado em prática de forma viável, utilizando tecnologias que ofereçam lastro de ponta a ponta, com toda a transparência para as marcas e consumidores. Para isso, é imprescindível contarmos com tecnologias escaláveis, sustentáveis e confiáveis”, pontua.

 

Neste sentido, o mercado brasileiro conta com soluções que disponibilizam o serviço de Cross Border D2C de forma completa, segura e prática, a exemplo da retailtech e-CROSS, responsável por oferecer uma navegação localizada, inteligência logística e soluções financeiras no modal de atuação D2C, impulsionando o crescimento do comércio eletrônico, tanto em sua própria loja virtual quanto em múltiplos marketplaces. 

 

Para realizar todo o processo, a startup se integra com as plataformas e-commerce SaaS para capturar os dados dos catálogos de produtos, estoque e todas as informações são traduzidas, com as características dos itens sendo tropicalizadas e os valores convertidos para a moeda local, com a adição do frete, seguro e dos impostos aplicáveis. Além disso, a retailtech oferece toda solução financeira de ponta a ponta, como splits, pagamento de impostos e operação de câmbio em múltiplas moedas, sendo o pagamento (checkout) adaptado para meios locais como pix, boleto, cartão de crédito parcelado e cartão de débito.

 

Sobre a e-CROSS

Lançada em Janeiro de 2023 por Rafael Sant’Anna e outros 5 co-fundadores, a retailtech e-CROSS é a primeira e única solução SaaS cross border end-to-end para a América Latina. A plataforma consiste em oferecer uma navegação localizada, inteligência logística e soluções financeiras para o modal de atuação D2C (Direct to Consumer), impulsionando o crescimento do comércio eletrônico, tanto em sua própria loja virtual quanto em múltiplos marketplaces. Até o fim do ano, a empresa pretende chegar a 70 clientes e transacionar R$ 100 milhões no e-commerce cross border.


 

Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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