17/08/2023 às 13h36min - Atualizada em 17/08/2023 às 16h11min

Inovações e oportunidades que o Drex trará à sociedade são debatidos por líderes de empresas que desenvolvem a moeda digital

Reunião virtual trouxe pontos importantes e principais ferramentas que o Drex proporcionará ao mercado financeiro virtual

Assessoria de imprensa DINAMO Networks
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O assunto do momento no mercado financeiro é o Drex - projeto do Real Digital desenvolvido pelo Banco Central. Existem dúvidas, especulações, expectativas e necessidades de um entendimento mais amplo de como esse novo projeto financeiro atuará no dia a dia dos brasileiros. Para apresentar melhor como essa inovação financeira funcionará, a DINAMO Networks - empresa especializada em segurança digital e uma das selecionadas para desenvolver o projeto, promoveu um webinar que abordou as inovações e oportunidades do Drex, e contou com a participação de, Thiago Aguiar - diretor de inovação da Tecban; Cláudio Pinto - gerente exclusivo BASA, Anderson Bandeira - líder técnico digital assets do Banco Itaú; Jochen Mielke - CEO do B3 Digitas, e, Marco Zanini, CEO da DINAMO Networks, especialista em segurança digital presente nos principais projetos do País.

Durante o webinar os especialistas do mercado financeiro foram compartilhando suas perspectivas, conhecimento e atuação dentro do projeto, trazendo pontos técnicos e práticos sobre o uso da moeda digital brasileira.

De forma quase que unânime, a programabilidade que capacita ativos virtuais e reais serem tokenizados, foi citada nas respostas de todos os integrantes da conferência.

“O dinheiro programável possibilitado pelo real digital vai além de agendar o pagamento de contas, como hoje alguns bancos já permitem. Ele garante a correta destinação do valor, como em casos de benefícios sociais em que o uso do recurso deve ser específico, e na criação de um crédito digital com um prazo certo para ser utilizado antes de expirar”, esclareceu Anderson Bandeira, líder técnico do Itaú Digital Assets.

Os participantes explicaram que a proposta do Drex é ser o canal onde acontecerão os casos de uso. O projeto atuará como um agente possibilitador em transações, smart contracts e outros. Entretanto, para esses casos de uso serem efetivos é necessário fomentar o mercado de tokenização (virtuais ou reais), pois somente após isso que a sociedade poderá fazer uso da programabilidade do projeto.

“Para o projeto desenvolvido pelo Bacen ser concreto e ativo, os ativos digitais precisam estar tokenizados, e, para isso acontecer, é necessário incentivar o processo de transformar ativos, como propriedades imobiliárias, ações, títulos, commodities e até mesmo direitos de propriedade intelectual, em tokens digitais que são registrados em uma blockchain. Um esforço que envolve tecnologia, regulamentação, educação e colaboração”, opina Jochen Mielke, CEO da B3 Digitas.

Quando levantado quais os desafios do desenvolvimento to Drex, pontos técnicos sobre como resolver em conjunto a descentralização, privacidade, segurança, programabilidade e performance do projeto foram os destaques de todos os participantes. Contudo, também para a maioria, o maior desafio analisado é o

entendimento da sociedade sobre a aplicabilidade dessas tecnologias em suas respectivas rotinas.

“Não vejo a tecnologia como um problema, não vejo normatização [referindo-se às Leis que regulamentam esse mercado] como um problema. Vejo o desafio em como fazer para haver um consenso no mercado sobre a aplicabilidade dessas tecnologias, visando destravar a economia, simplificando, reduzindo custos e garantindo mais segurança para a sociedade. A maior adversidade é levar o entendimento sobre esses ativos virtuais e como vai se dar a tokenização desses ativos para a sociedade”, opinou Raul Francisco Moreira, conselheiro do Banco Original.

Ao final, Marco Zanini, CEO da DINAMO Networks, opinou que no projeto, levará as melhores práticas de segurança digital da indústria financeira, a fim de garantir a proteção da chave - que permite acesso aos ativos- e da assinatura digital: “o Drex vai democratizar a esteira de crédito, de modo geral, e isso por si só já é um ganho. Existem desafios, dificuldades, erros, acertos, e vamos precisar fazer diversas correções, mas no final, quando isso chega até a sociedade como uma melhoria, todo o esforço que estamos tendo, de modo geral, aqui vai valer muito a pena”. No projeto piloto, a empresa também implementará soluções com padrões de segurança cibernética semelhantes às utilizados no mercado financeiro tradicional, pré-requisitos exigidos pelo Banco Central e que colocaram a DINAMO Networks entre as empresas escolhidas para o desenvolvimento do projeto. A conferência on-line pode ser assistida na íntegra AQUI.

Mais sobre a DINAMO NETWORKS: empresa especialista em segurança digital e criptografia. Possui a maior biblioteca de APIs de alto nível e tem participado dos principais projetos de segurança do País como: Piloto do Real Digital, Anonimização de Dados para conformidade a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assinatura e processamento do PIX, Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), Processamento de Cartões, Assinatura do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), IR pela Internet, Nota Fiscal Eletrônica, entre vários outros. Fabrica diferentes modelos de appliances de segurança, ou Hardware Security Module (HSMs), todos com certificação internacional FIPS 140-2, nível 3, utilizados pelos principais bancos brasileiros, incluindo o Banco Central do Brasil (em especial para a criptografia do PIX) e pelas empresas dos mais diversos segmentos de forma On-Premise ou Cloud. Recentemente lançou a primeira plataforma de soluções de criptografia com pagamento por uso disponível no mercado mundial, a DINAMO SuperCloud. Para saber mais, acesse: https://www.dinamonetworks.com/


Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
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