17/08/2023 às 13h00min - Atualizada em 17/08/2023 às 16h08min

Hacker depõe na CPI do 8 de Janeiro

Walter Delgatti foi contratado para Missão Impossível

FÁBIO SANTANA - JWNEWS| MTB/SP 94.168
https://jwnews.com.br/2023/08/17/hacker-depoe-na-cpi-do-8-de-janeiro/
Créditos : Lula Marques | Agência Brasil

Nesta quinta-feira (17) o hacker Walter Delgatti iniciou seu depoimento, contando sua triste história desde sua infância até sua injusta prisão que o levou a invadir o telegram de agentes da justiça para provar sua inocência, se colocando no lugar do presidente Lula invadiu contas dos agentes da Lava Jato na ação que ficou conhecida como “Vaza Jato” que foi fundamental para a anulação dos julgamentos contra Lula.

Walter Delgatti narrou com detalhes diversos crimes solicitados pelo ex Presidente Jair Bolsonaro, na tentativa de impedir a realização das eleições, colocando em xeque a lisura das urnas eletrônicas e a ruptura da democracia no Brasil.

Walter Delgatti relatou que foi contratado pela deputada Carla Zambelli, mas a sua agenda começou no Palácio da Alvorada em reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro, no qual recebeu a missão impossível de invadir as urnas eletrônicas, que são off line, ou seja, não há comunicação com a internet.

A segunda missão era a produção de uma urna fake, através do seu próprio código fonte, onde seria possível manipular os resultados das urnas demonstrando que as urnas são violáveis através de um vídeo, que não chegou a ser publicado.

Mas para produção deste código o Hacker teve acesso ao ministério da defesa por ordem do ex-presidente, que lhe deu carta branca e lhe prometeu indulto no cometimento de ilícitos.

A terceira missão seria assumir a responsabilidade pelo grampo telefônico do juiz Alexandre de Moraes, realizado por agentes no exterior citando o senador Marcos Durval.

A última missão foi cumprida, com a invasão do CNJ Conselho Nacional de Justiça, emitindo uma ordem de prisão ao ministro Alexandre de Moraes, que lhe rendeu a sua prisão.

Walter Delgatti relatou que o ex-presidente e membros do alto escalão do exército planejavam a ruptura da democracia, equiparando o Brasil com a Venezuela.

Senadores e deputados questionaram sobre a lisura das urnas, o hacker admitiu que seria impossível atacar as urnas e que o código fonte fica trancado em um cofre impossibilitando sua manipulação, o deputado Duarte Jr. do PT-BA solicitou a justiça a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como o senador Rogério Carvalho do PT-SE.


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