Acervo Pessoal | DivulgaçãoA cirurgia crânio-maxilofacial (CCMF), apesar de pouco conhecida, é uma área de atuação médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 1994. O médico atuante nesse ramo deverá ter feito residência ou especialização médica em Cirurgia Plástica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço ou Otorrinolaringologia, além de mais 01 ou 02 anos de aperfeiçoamento nessa área específica.
A CCMF atua, por exemplo, no atendimento ao trauma facial, tratando lesões de tecidos moles (queimaduras, lacerações e contusões) ou fraturas dos ossos faciais. Além disso trata distúrbios congênitos e do desenvolvimento facial, além das alterações estéticas da face. “A CCMF cuida principalmente dos distúrbios do crescimento e desenvolvimento da face, conhecidos com problemas maxilares que necessitam de cirurgia ortognática. Além disso, os traumas esqueléticos de face também podem ser tratados”, explica o cirurgião plástico e crânio-maxilofacial, Dr. Geraldo Capuchinho.
A necessidade de procurar um cirurgião vai de acordo com a insatisfação do paciente em relação ao aspecto da sua face ou do nariz, seja por alterações do crescimento, do desenvolvimento ou por sequelas de traumas prévios na região.
Benefícios da cirurgia ortognática
A cirurgia ortognática é um procedimento cirúrgico para tratar principlamente os distúrbios do desenvolvimento facial, comumente conhecida por cirurgia dos maxilares. O Dr. Geraldo Capuchinho destaca que o principal benefício dessa operação cirúrgica é a melhora da mastigação, pois a mudança cirúrgica de posição da maxila e/ou da mandíbula busca uma melhora da engrenagem dos dentes superiores e inferiores. “Além disso, há importante benefício estético que pode promover uma melhora significativa na autoestima. Outras vantagens são a melhora no ato respiratório e nos distúrbios do sono e da fala”, ressalta. Esse procedimento pode ou não ser realizado em conjunto com a rinoplastia (plástica do nariz), que muitas vezes também é motivo de queixas dos pacientes com distúrbios do desenvolvimento da maxila e/ou da mandíbula.
Em relação ao aparelho ortodôntico antes do procedimento, o cirurgião comenta que na maioria das vezes é necessário. “Mas, em algumas situações uma tática denominada benefício antecipado pode ser realizada. Outra opção, quando o uso de aparelho ortodôntico é indispensável, o preparo com alinhadores invisíveis é uma opção em distúrbios discretos ou moderados da mordida”, conclui.
Fonte: Dr. Geraldo Capuchinho Jr - Médico cirurgião plástico e crânio-maxilofacial, Membro da Intern. Society of Aesthetic Plast. Surg, The Aesthetic Society & Rhinoplasty Soc. of Europe - @dr.capuchinho https://geraldocapuchinho.med.br/
