02/08/2023 às 17h13min - Atualizada em 02/08/2023 às 18h01min

Moody’s realiza parceria com Instituto Perene para fornecimento de fogões ecoeficientes na Comunidade Kalunga

Localizada na Chapada dos Veadeiros, comunidade quilombola também é beneficiada com a formação e capacitação de jovens lideranças

Elisa Polonio
Divulgação
A Moody’s Foundation, em parceria com o Instituto Perene, uniu-se às lideranças Kalunga na Chapada dos Veadeiros (GO) para colaborar com a preservação dos povos tradicionais da região. Serão investidos US$75 mil ao longo de 9 meses no projeto reNascer Cerrado – Chapada dos Veadeiros, que irá consistir na formação de jovens lideranças Kalunga, além da conservação ambiental na região.
 
O projeto propõe contribuir com a construção e distribuição dos fogões ecoeficientes para a comunidade. Trata-se de um modelo criado para substituir os fogões à lenha rudimentares, que são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Além disso, serão formados 20 jovens que passarão a dominar a técnica de construção dos fogões, gerando uma contribuição permanente para a região. Os fogões ecoeficientes, além de serem mais seguros que os fogões à lenha tradicionais, reduzem o consumo de lenha e, consequentemente, diminuem o impacto ambiental causado pela coleta de madeira de áreas naturais e a emissão de CO2 liberada na queima. Além disso, melhoram a qualidade do ar dentro das casas onde são usados, trazendo benefícios para a saúde das famílias.

A mesma ação irá capacitar 12 jovens para a coleta e beneficiamento de sementes do Cerrado. O trabalho fará a criação de um banco de germoplasma, que será utilizado para iniciativas de recuperação de áreas degradadas desse bioma. Esse é um trabalho alinhado às iniciativas da Década de Restauração de Ecossistemas das Nações Unidades (ONU).
 
De acordo com Carlos Prates, diretor da Moody’s para o Brasil, a construção dos fogões e a coleta de sementes vão ao encontro da proposta da companhia em ser um agente de transformação econômico e também social. “A palavra ‘kalunga’ no dialeto banto significa ‘local sagrado’. E, não por coincidência, esse ‘local sagrado’ está no coração do bioma mais ameaçado do Brasil, que requer cada vez mais iniciativas de proteção e fortalecimento das comunidades locais. Além de colaborar para girar a economia local, nosso trabalho, em parceria com o Instituto Perene, forma e capacita as próximas gerações para que elas sejam legítimos agentes de transformação”, finaliza.
 
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