02/08/2023 às 02h12min - Atualizada em 02/08/2023 às 02h12min

Crises de asma aumentam no inverno

O inverno, aliado a uma massa de ar polar, que derrubou os termômetros em boa parte do centro-sul do Brasil nos últimos dias, também veio acompanhado do aumento de problemas respiratórios, entre eles, a asma- doença que leva muitas pessoas ao pronto-atendimento .
São diversos gatilhos que podem gerar crises, como o ar frio seco e o tempo maior em ambientes fechados, aumentando a exposição a ácaros e fungos.
A médica alergista e pneumologista pediatra, Juliana Murata, que integra o corpo clínico do Eco Medical Center, em Curitiba, explica que a doença crônica não tem cura, mas novos tratamentos têm melhorado a qualidade de vida, até mesmo nos casos mais graves.
“O aumento das infecções respiratórias podem gerar mais inflamação das vias aéreas e aumento do muco, dificultando a respiração. Essa inflamação faz com que o paciente tenha tosse, chiado no peito e falta de ar. Os sintomas podem ser leves, moderados ou graves, e às vezes fatais”, explica a médica pneumologista.
A asma é mais comum na infância e adolescência, mas pode afetar pessoas de qualquer idade. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), existem aproximadamente 20 milhões de asmáticos.
“Destes, 5-10% são pacientes graves. O asmático grave, não consegue controlar os sintomas, mesmo com o tratamento otimizado. As crises podem afetar as atividades diárias, resultando em faltas ao trabalho ou à escola, e pode afetar diretamente a qualidade de vida do paciente”, destaca a médica.

Tratamento 
"A asma pode ser controlada se o paciente seguir corretamente a orientação médica", explica o médico pneumologista e cirurgião torácico do Eco , David João Neto.
Ele explica que para evitar as crises de asma é fundamental ficar longe do cigarro e de tabagistas, manter o quarto sempre limpo devido ao mofo e aos ácaros, tomar a vacina contra gripe - especialmente pessoas que têm indicação para pneumonia - e agasalhar-se bem.
No Eco Medical Center, os pacientes de todas as idades têm acesso a atendimentos tanto via planos de saúde quanto particulares, contando com uma equipe composta por diferentes profissionais que atuam de forma integrada no tratamento da doença. Entre os especialistas disponíveis, destacam-se pneumologistas, alergologistas e fisioterapeutas, proporcionando uma abordagem completa e personalizada para cada paciente.
“O tratamento da asma grave é mais complexo e geralmente envolve múltiplos medicamentos e uma abordagem mais intensiva para controlar os sintomas e prevenir crises. O acompanhamento e gerenciamento devem ser conduzidos por um médico especialista em asma, como um pneumologista ou alergologista, que possua experiência no tratamento de casos mais graves”, completa a médica que atua como alergista e imunologista no Eco, Tsukyo Obu Kamoi. Esse tratamento pode envolver corticóides e broncodilatadores, além de vacina para alergias, dependendo de cada caso.
A novidade, segundo a Dra. Juliana Murata, é que diversas opções de medicamentos imunobiológicos para tratamento da asma alérgica também têm sido aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos últimos 10 anos.
“Esses pacientes geralmente requerem o uso frequente de medicamentos inalados ou mesmo corticoides orais para aliviar os sintomas da asma. Para os casos graves existem novos medicamentos, os imunobiológicos, que vieram para melhorar a qualidade de vida desses pacientes, para que eles tenham uma vida normal, sem limitações. Os tratamentos inovadores já estão liberados para o tratamento de adultos e crianças”, conclui a médica.

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