28/07/2023 às 10h55min - Atualizada em 28/07/2023 às 20h02min

CURA grupo ensina o que é e como prevenir o Herpes-Zóster

Provocada pelo mesmo agente que causa a catapora, o vírus varicella-zoster (VVZ), o Herpes-Zóster teve aumento de 35% no país após a eclosão da pandemia de Covid-19

DAMARIS IGNÁCIO DA SILVA
CURA grupo

São Paulo, julho de 2023 - Você sabia que o vírus varicella-zoster, que causa o Herpes-Zoster, está presente em 95% da população? Isso porque, quem teve catapora (ou varicela) mantém o vírus na sua forma inativa dentro dos nervos. Quando há diminuição da resposta imunológica por conta de certas doenças ou pelo uso de medicamentos (imunossupressores), o vírus torna-se ativo e pode se manifestar novamente. Habitualmente a reativação do vírus acomete partes do corpo como a face, tronco e membros, sempre seguindo o trajeto de um nervo. 

Segundo estudo recente da Universidade Montes Claros-MG, os casos de herpes-zoster em nosso país subiram 35% após o início da pandemia de COVID-19. Parte disso pode ser explicado como consequência do vírus. “O vírus da Covid-19 afeta o sistema imunológico e pode tornar a pessoa mais suscetível para a reativação do vírus do herpes-zoster”, comenta César Penteado, diretor médico do CURA grupo.

As pessoas com herpes-zóster geralmente apresentam manchas na pele em locais que seguem o trajeto de um nervo. As manchas são mais comuns no tronco (região das costas e abdome) ou na face e são geralmente dolorosas, com coceira ou formigamento. Esses sintomas podem ser acompanhados por dor de cabeça, fotofobia (sensibilidade à luz forte) e mal-estar. As manchas se desenvolvem em bolhas (vesículas) que continuam a se formar por 3 a 5 dias, e depois secam progressivamente e formam crostas. Essas lesões da pele geralmente cicatrizam dentro de 2 a 4 semanas e podem deixar cicatrizes. 

Alguns pacientes, particularmente os mais velhos, podem desenvolver dor e formigamento persistente após o episódio agudo do herpes-zóster, a neuralgia pós-herpética. Essa complicação comum pode durar meses ou mesmo anos. 

As pessoas com lesões ativas (bolhas e crostas) do herpes-zóster podem transmitir o vírus e, dessa forma, causar a catapora (varicela) em pessoas que nunca tiveram a doença ou que não foram vacinadas. A transmissão ocorre por meio do contato direto com o líquido das bolhas ou por meio da inalação de partículas virais presentes no ar. A vacinação é certamente a melhor estratégia para prevenção do herpes-zóster e suas complicações. 


Como evitar a propagação do vírus

A vacinação é a melhor ferramenta contra a catapora e o herpes-zóster Com a carteira de vacinação sempre atualizada, conseguimos manter a saúde em dia em todas as fases da vida. As vacinas contra a Varicela e a vacina Tetravalente Viral são utilizadas para prevenção da catapora. Para prevenir o herpes-zóster há a vacina de vírus vivo atenuado - Zostavax® e, mais recentemente, a vacina de zóster recombinante - Shingrix®, mais eficaz e mais segura.  

Além das vacinas, é fundamental manter um estilo de vida saudável com alimentação rica e variada e atividade física regular. Essas estratégias auxiliam a nossa imunidade a combater as doenças infecciosas. 

Quem pode tomar a vacina

A vacina de vírus vivo atenuado (Zostavax®) é indicada para pessoas acima de 50 anos. Em idosos acima de 60 anos, a vacina é recomendada como rotina, uma vez que reduz o aparecimento da doença e previne complicações como a neuralgia pós-herpética. Mais moderna e mais eficaz, a vacina zóster recombinante (Shingrix®) pode ser usada em pessoas com 18 anos de idade ou mais. É particularmente recomendada para adultos com mais de 50 anos e para aqueles que, independentemente da idade, sejam considerados imunossuprimidos por conta de doenças ou uso de medicações.

Para quem a vacina é contraindicada

Mulheres grávidas, pessoas imunodeprimidas, pessoas com alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina e pessoas com tuberculose ativa não tratada não devem ser vacinadas com a vacina de vírus vivo atenuado (Zostavax®). 

Por não conter partículas virais ativas, a vacina zóster recombinante (Shingrix®) pode ser usada em pessoas com imunossupressão, incluindo receptores de transplantes e pacientes com câncer em tratamento. A Shingrix® não deve ser administrada em pessoas com histórico de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina. A mesma não deve ser administrada durante um episódio agudo de herpes-zóster. A vacinação deve ser adiada até que a fase aguda da doença termine e os sintomas desapareçam. 

Onde encontrar vacina para prevenção da Herpes-Zoster

A vacina Varicela e a Tetravalente Viral, podem ser encontradas tanto na rede pública de saúde como em laboratórios particulares. Já as vacinas Zostavax® e Shingrix®, podem ser encontradas apenas na rede privada. 

     

Sobre o CURA grupo

O CURA Medicina Diagnóstica foi adquirido em 2018 pela Vinci Partners, um dos principais fundos de Private Equity do Brasil, como uma plataforma de consolidação no segmento. Em 2019, o CURA se uniu ao Grupo Mérya, maior grupo de diagnóstico por imagem da região Sul do Brasil. Assim nasceu o CURA grupo, um dos maiores grupos de medicina diagnóstica do Brasil, com mais de 1,6 mil colaboradores capacitados e 500 médicos qualificados. Todo o grupo hoje funciona sob os mesmos princípios e de forma homogênea em sua operação.

O trabalho concentra-se totalmente na medicina diagnóstica com olhar humano, além da excelência do atendimento, e na qualidade máxima na realização de exames de diagnóstico por imagem, medicina nuclear e análises clínicas.

Atualmente está disponível em quatro estados brasileiros, com um total de 30 operações em todo o país, nas cidades de Florianópolis, São José e Chapecó, em Santa Catarina; Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina e Pato Branco, no Paraná; Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; e em São Paulo Capital, com mais de 6 milhões de exames realizados anualmente.

Informações para a imprensa: 4in

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