11/07/2023 às 13h48min - Atualizada em 12/07/2023 às 04h04min

A arte de trocar o pneu com o carro andando

Por Fabiana Galetol, diretora executiva de Pessoas e Responsabilidade Social Corporativa na Sodexo Benefícios e Incentivos*

Gabriella Oltramari Romancini

São Paulo, julho de 2023. Nos últimos anos, vimos uma onda de empresas que atuam no Brasil mudar os seus nomes. A maioria tomou essa decisão como estratégia de negócios - porque conquistaram novos mercados, se juntaram a outras companhias ou como forma de inovar marcas centenárias. Porém, a intenção é sempre a mesma: evoluir. 
 

Mudanças de marca são processos complexos e uma das áreas mais impactadas, sem dúvida, é a de gestão de pessoas. A área precisa estar preparada para esclarecer as dúvidas dos profissionais e reforçar o que é fundamental para manter um ambiente de trabalho saudável e confiante: o “orgulho de fazer parte”. Quando os motivos da mudança são positivos, a transição com certeza é mais fluida. Melhor ainda se a companhia contar com índices altos de engajamento interno e de embaixadores da marca. 
 

No momento em que escrevo esse artigo, estou imersa em um processo mundial de rebranding. Cada passo precisa ser pensado estrategicamente e os aprendizados me levaram a selecionar cinco dicas importantes para quem se interessa pelo tema. Vamos lá:
 

1 – Olhe para dentro 

Antes de mais nada, entenda bem o perfil e comportamento do público interno. Sabe aquela sensação de conhecer tudo da empresa? Se não for comprovada, a sua percepção pode minar toda uma estratégia. Por isso, usar ferramentas que tragam as reais diretrizes, como censos internos, pesquisas de clima, análises de desempenho e avaliação dos feedbacks são essenciais.
 

2 – Explore os canais de comunicação 

Reforce o propósito da empresa e deixe claro os motivos que levaram a companhia à mudança de identidade. Passar por um processo de rebranding significa vivenciar um período constante de avaliação e reavaliação e manter o diálogo aberto é uma forma eficaz de fortalecer as mensagens-chave institucionais entre líderes, liderados e equipes. 
 

3 – Fortaleça seus protagonistas 

Todos os profissionais podem ser porta-vozes para o público interno e externo. Mas, aqueles colaboradores protagonistas dentro dos times ganham ainda mais importância no período de transição. Quando capacitados, se tornam replicadores. A sua proximidade e a presença dentro das equipes são imprescindíveis na identificação de pontos de melhoria neste período crucial para a empresa. 
 

4 – Seja transparente

A liderança deve apresentar às equipes o passo a passo do reposicionamento da marca, bem como e quando as mudanças acontecerão. O objetivo aqui é evitar insegurança e disseminação de mensagens-chave incorretas. Reforçar a política interna e os pontos fortes da corporação é primordial. 
 

5 – Aproveite a oportunidade

Uma máxima que cabe muito bem em processos de mudança é a que diz que os desafios se tornam oportunidades. Destaco a vital importância da mudança de mindset dos profissionais da casa, a clareza dos novos processos e, claro, de muito treinamento e capacitação. A antiga marca só será superada depois de ajustados os processos internos e após todos os públicos envolvidos estarem cientes e estimulados a acompanhar as novidades.

 

O processo de rebranding que mencionei acima é da Sodexo Benefícios e Incentivos, empresa que me orgulho muito de fazer parte e que passa por um momento de evolução. A partir de agosto, a empresa passa a ser Pluxee, uma marca nova, digital, otimista e inovadora, que apoia nossa estratégia de crescimento e agrega mais valor aos stakeholders. A identidade renovada reforça o ambiente profissional em constante evolução e segue engajada a expectativas individuais de bem-estar e realização de todos os seus profissionais. 

 

 

*Fabiana Galetol atua nas áreas de RH, comunicação interna e externa, gestão de marca/publicidade e canais de distribuição, é responsável pela liderança de equipes multidisciplinares e geograficamente dispersas. Possui cerca de 30 anos de experiência em negócios, direcionamento estratégico, aconselhamento e planejamento de gestão de pessoas, experiência internacional nos Estados Unidos e países da América Latina, é especialista em autogerenciamento, desenvolvimento de pessoas, mediação/resolução de problemas e priorização de demandas concorrentes. Formada em Economia pela Universidade Federal Fluminense, é pós-graduada em Comércio Internacional pela Fundação Getúlio Vargas e Marketing pelo IBMEC. 
 


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