11/07/2023 às 17h08min - Atualizada em 12/07/2023 às 04h03min

Conceito de ‘Smart Cities’ é fundamental para evitar um colapso populacional e de urbanização em grandes cidades, diz especialista

Com a perspectiva de crescimento global da população em 2,5 bilhões são necessárias políticas públicas que visem o desenvolvimento social e a mobilidade

Nágila Macedo Pires
Anhanguera Institucional
Divulgação: Shutterstock

As Cidades Inteligentes ou ‘Smart Cities’ já são tendência em diversos lugares do mundo. O conceito se enquadra em construir cidades eficientes, conectadas e ligadas à sustentabilidade por meio de inovações tecnológicas. O projeto busca proporcionar uma urbanidade que promova o desenvolvimento do ser humano, com o uso de recursos naturais de forma sustentável e ainda traga frutos para a economia local. Segundo a Organização das Nações Unidas (0NU), 55% da população mundial vive em zonas urbanas, mas a perspectiva é que esse número aumente e chegue em 70% até 2050. A projeção do crescimento geral da população com a urbanização adicionará mais 2,5 bilhões de pessoas nas próximas três décadas.  

Para a professora de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil da Anhanguera, Juliana Mascarenhas, para evitar um colapso e, ainda, promover a otimização da mobilidade e da sustentabilidade são necessárias políticas públicas que tragam abordagens geográficas e de desenvolvimento social. “Com o aumento populacional, torna-se necessário pensar em medidas que visem o bem-estar social, psíquico e fisiológico dos indivíduos. Afinal é preciso pensar na qualidade de vida e isso pode se tornar uma dicotomia, pois alterações nos espaços contribuem com o funcionamento orgânico do município, mas também podem trazer desconforto. Por isso, é necessário, através de um conjunto de políticas, pensar em todos os pilares sociais”, explica, Juliana. 

Novas práticas ligadas à mobilidade urbana  

Uma das frentes do conceito de ‘Cidades Inteligentes’, a mobilidade urbana é um dos grandes desafios para o projeto sair do papel. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), países de baixa e média renda concentram quase 90% das lesões causadas por acidentes automotivos, sendo que detém apenas 54% da frota global de veículos. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que 45 mil pessoas morrem por ano em situações acidentais no trânsito. Nesse sentido, a ‘cultura do automóvel”, que significa menor utilização dos transportes públicos, é um dos maiores desafios para o futuro das cidades que causa consequências ruins como: trânsito, acidentes, superlotação do transporte público e poluição. 

“Algumas medidas podem ser tomadas para uma melhor acessibilidade no futuro, como a redução do número de automóveis, melhoria do transporte público, aumentar as ciclovias e a promoção de parques de estacionamentos nas regiões periféricas da cidade (park-and-ride). “A mobilidade precisa ser muito bem avaliada para que o município funcione de forma inteligente. Os transportes urbanos como meios de mobilidade afetam os munícipios, seja positivamente ou negativamente. Por isso, é necessário avaliar novos trajetos para atender todo o contingente atual e futuro, sejam novas vias, aumento do transporte público e intermodal, sem deixar de lado a necessidade da acessibilidade, e as condicionantes de relevo, e observando os nossos cursos d’água, muitos já canalizados”, completa, Juliana.”   

Sobre a Anhanguera: Fundada em 1994, a Anhanguera faz parte da vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho, em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Em 2023, passou a ser a principal marca de ensino superior da Cogna Educação, com o processo de unificação das instituições, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. A instituição ampliou seu portfólio, disponibilizando novas opções para cursos Livres; preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos. Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 112 unidades próprias e 1.398 polos em todo o país. A instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais. Acesse o site e o blog para mais informações. 

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