29/06/2023 às 09h32min - Atualizada em 30/06/2023 às 00h04min

Julho Verde: cânceres de cabeça e pescoço são mais prevalentes em homens acima de 50 anos

Tabagismo é o principal fator para risco da doença neste grupo

SALA DA NOTÍCIA Andressa Aricieri
 

 

São Paulo, junho de 2023 – Os tumores de cabeça e pescoço ganham este nome devido a um tipo de câncer muito parecido que acomete as regiões da boca (incluindo gengiva, amígdalas, língua e faringe). No entanto, há outros que comprometem a porção mais inferior da faringe (hipofaringe) e a região da laringe (que envolve as cordas vocais). Este último, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é um dos mais comuns.

De acordo com o Dr. Marco Aurélio Vamondes Kulcsar, cirurgião do Hcor e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), os cânceres nessa região são mais prevalentes em homens acima de 50 anos. “Isto acontece devido à associação da doença com o tabagismo. Como o dano causado pelo fumo se acumula ao longo dos anos, o aparecimento destes tumores é mais comum com o avanço da idade. Ainda assim, não acomete apenas os idosos. Por isso, não fumar ou parar o quanto antes reduz, drasticamente, o risco de ter diversos tipos de câncer, incluindo os de cabeça e pescoço”, alerta.

Nessa região, a doença tem grande possibilidade de cura, mas a estimativa da chance de sucesso depende da extensão do tumor. “Aqueles que são mais avançados, com lesões que comprometam órgãos vizinhos ou gânglios, têm uma probabilidade menor de remissão. Por isso, é importante estar atento a alterações nessa região e saber reconhecer as manifestações dos cânceres de cabeça e pescoço para buscar ajuda médica”, ressalta.

Os sinais da doença variam de acordo com a possível localização do tumor. “Lesões na boca, língua ou gengivas que permaneçam por três semanas ou mais precisam ser avaliadas. Dor de garganta persistente é outro sintoma que merece atenção. Para o caso específico da laringe, a rouquidão por mais de duas semanas demanda uma avaliação por especialista”, explica o Dr. Kulcsar.

O diagnóstico definitivo é feito com uma biópsia. “Com base na localização do tumor, no tipo de câncer e no perfil do paciente, o médico irá determinar o tratamento mais adequado. A cirurgia é amplamente utilizada e, a depender do resultado dela ou da extensão do tumor, pode haver a necessidade de complementar o tratamento com radioterapia ou até quimioterapia associada à radioterapia. Alguns casos são tratados sem cirurgia, como os de laringe”, esclarece o especialista.

 

Para diminuir as chances de precisar passar por esses tratamentos, é fundamental investir nos cuidados com a saúde. “Parar de fumar e evitar o consumo exagerado de álcool são as principais formas de prevenir os cânceres de cabeça e pescoço”, finaliza o Dr. Kulcsar.

 

Sobre o Hcor

O Hcor atua em mais de 50 especialidades médicas, entre elas Cardiologia, Oncologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer um centro próprio de Medicina Diagnóstica. Possui Acreditação pela Joint Commission International (JCI) e diversas certificações nacionais e internacionais. Desde 2008, é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

Instituição filantrópica, o Hcor iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria. Além do escopo assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa, reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos. Também está à frente de um Instituto de Ensino, que capacita e atualiza milhares de profissionais anualmente e é certificado pela American Heart Association.

Mais informações para a imprensa

Andressa Aricieri – [email protected] (11 99145-6092)

Roberta Schiazza - [email protected] (11 99676-0680)


 
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