12/06/2023 às 16h36min - Atualizada em 12/06/2023 às 20h09min

Equipe do Hospital Felício Rocho vai à São Paulo para discutir tratamento contra epilepsia

Dra. Ana Paula Gonçalves e Dr. Sérgio Cançado coordenaram e ministraram o Programa de Educação Continuada SEEG Brasil

SALA DA NOTÍCIA Naves Coelho
Arquivo pessoal
Confirmando sua missão de cuidar de pessoas, o Hospital Felício Rocho segue empenhado em buscar e promover mais conhecimento ao que diz respeito à saúde. Desta vez, uma equipe da instituição esteve presente em São Paulo para palestra em um evento que tratou o tratamento para epilepsias.

Dra. Ana Paula Gonçalves e Dr. Sérgio Cançado, médicos neurologistas e neurocirurgiões do Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias (NATE), coordenaram e ministraram o Programa de Educação Continuada SEEG Brasil – Módulo Epilepsia do Lobo Temporal. O encontro aconteceu no final do último mês.

A SEEG ou estereoeletroencefalografia é um método de investigação das epilepsias resistentes ao tratamento medicamentoso, através da implantação de eletrodos na profundidade do cérebro. O curso tem como objetivo promover a atualização das equipes de tratamento cirúrgico das epilepsias, para abordagem de casos complexos que necessitem de cirurgia com eletrodos cerebrais para investigação.

“Foi uma grande alegria participar deste módulo e poder conversar com outros colegas médicos sobre os caminhos que vem possibilitando melhores tratamentos e cuidados às pessoas com epilepsia. Promover saúde é um objetivo que nós médicos temos por natureza e, bem como o Hospital Felício Rocho, cuidar de pessoas é uma missão que desejamos colocar em prática cada vez mais”, contextualiza Dra. Ana Paula Gonçalves, médica neurologista do NATEe coordenadora da Neurologia Clínica do Hospital Felício Rocho.

A epilepsia é uma doença que afeta ao menos 3 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Observada em todas as idades, mas, principalmente, entre crianças e idosos, a doença manifesta por meio de crises epilépticas recorrentes, caracterizadas por alterações motoras, sensitivas e de consciência.

Ainda neste contexto, 25% dos pacientes têm epilepsia resistente ao tratamento medicamentoso e devem ser avaliados quanto a possibilidade de tratamento cirúrgico. Entre as causas estão lesão estrutural, genética ou malformações, mas, cerca de 30% dos casos seguem como causa desconhecida.

No combate as epilepsias, a equipe do NATE é uma das pioneiras no uso da estereoeletroencefalografia no Brasil. Além disso, possui o maior número de pacientes tratados com auxílio dessa ferramenta no país. “Nos orgulhamos de ser referência no combate a epilepsia, no Brasil, mas, muito além disso, nos orgulhamos em poder orientar outros profissionais no combate desta doença. Sabemos que na luta contra a epilepsia, o melhor remédio é a informação e estamos aqui para que todos saibam como lidar com a doença”, salienta a médica.
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