30/05/2023 às 15h58min - Atualizada em 30/05/2023 às 20h06min

Aumento no roubo de criptomoedas exige que empresas e pessoas físicas adotem medidas de proteção

Confira dicas para proteger investimentos e transações financeiras

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São Paulo – 30 de maio - A falta de regulamentação e fiscalização no mercado de criptomoedas facilita a atuação de criminosos, atraídos pelo crescimento do uso da moeda digital como forma de investimento e transação financeira. As empresas e pessoas físicas que utilizam criptomoedas devem estar atentas às medidas de proteção. Entre elas estão o uso de carteiras digitais seguras, a utilização de autenticação de dois fatores e a verificação cuidadosa de mensagens e e-mails suspeitos.
Fabrício Klai de França, líder de TI da HLB Brasil, destaca que, dentre as ações para proteção das moedas digitais, a autenticação de dois fatores é considerada uma das mais seguras. “Com a autenticação de dois fatores, o usuário vai receber uma mensagem quando alguém tentar acessar irregularmente sua conta. A partir do momento em que ele recebe essa mensagem para verificar a autenticidade, ele consegue evitar que o criminoso tenha acesso, pois o sistema vai exigir que a vítima envie uma segunda informação, impedindo o ataque”, reforça França.
O executivo acrescenta ainda que é preciso intensificar as investigações dos crimes cometidos, já que o roubo de criptomoedas se tornou uma ameaça real para os investidores. “É necessário que as autoridades reguladoras do mercado de criptomoedas atuem de forma mais efetiva na prevenção e investigação de crimes envolvendo as moedas digitais. Somente assim será possível garantir a segurança e confiança dos usuários e investidores no mercado de criptomoedas”, comenta.
De acordo com um relatório da empresa de análise de blockchain Chainalysis, um recorde de US$ 3,8 bilhões (cerca de R$ 19,2 bilhões) em criptomoedas foi roubado de vários serviços no ano passado, com muitos desses roubos conduzidos por hackers ligados à Coreia do Norte.
Além disso, a pesquisa “Ameaças Criptográficas 2023”, realizada com 2 mil adultos em outubro de 2022 e que resultou no novo relatório da Kaspersky, descobriu que os roubos ocorrem principalmente por meio de sites, aplicativos ou golpes fraudulentos de investimento, resultando em roubo de identidade, detalhes de pagamento e dinheiro retirado da conta bancária. Essa informação reforça a necessidade de precaução e segurança por parte dos usuários de criptomoedas.
O relatório ainda aponta que um terço dos proprietários de criptomoedas nos Estados Unidos foram roubados no ano passado, o que representou um custo de US$ 97.583. No Brasil, a situação é semelhante, com vários golpes recentes envolvendo moedas digitais que resultaram em perdas de milhões de reais.
França alerta ainda para os golpes chamados “phishing”, pois os criminosos têm criado e-mails muito semelhantes aos de empresas reais. “Antes de clicar em qualquer link é preciso checar o endereço do e-mail do remetente com um nível maior de atenção, porque no momento do clique, o criminoso já pode conseguir acesso total às informações contidas no dispositivo. Na dúvida, o ideal é nunca abrir um link desconhecido e buscar contato com o serviço oficial da instituição financeira”, explica.
Para as pessoas físicas, o roubo de criptomoedas pode significar a perda de todas as suas economias. Muitas vezes, os criminosos utilizam as técnicas de phishing para enganar as vítimas e obter acesso às suas carteiras digitais, onde as moedas são armazenadas. Além disso, a falta de regulamentação também torna mais difícil a recuperação dos valores roubados.
Já para as empresas, o roubo de criptomoedas pode resultar em prejuízos financeiros e danos à reputação. Muitas empresas utilizam as moedas digitais como meio de pagamento ou investimento, e a perda desses recursos pode impactar negativamente seus negócios.
 
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