Rodrigo LealNos últimos anos, os postos de trabalho no setor de saúde aumentaram expressivamente, tanto no mercado formal como em novas possibilidades de empreendedorismo. No que tange ao mercado formal, a pandemia foi a mola propulsora para o crescimento, gerando novas posições, progredindo assim em todo o território nacional. Estamos no momento de uma curva ascendente para o setor.
Outro fator importante, em alguns municípios, foi a extensão da carga horária de trabalho nas unidades básicas de saúde, onde passou a ser ampliado o atendimento. Isso refletiu em mais postos de trabalho e, consequente, teve impacto na melhoria da qualidade de vida da população.
Mas não somente estes pontos citados, fizeram com que os postos de trabalho ganhassem força, nos últimos anos. Muitos profissionais detectaram novos nichos de mercado e passaram a explorá-los com a oferta de uma diversidade de serviços à população. Além disso, são vários fatores fazem com que o mercado se mantenha aquecido, basta pensarmos como exemplo, no aumento da expectativa de vida e, consequentemente, o envelhecimento populacional e até mesmo, o surgimento de novas áreas, onde passam-se a explorar ainda mais a prevenção e a promoção em saúde, que é amplamente trabalhada no Sistema Único de Saúde (SUS), e em alguns casos, na Saúde Suplementar. Em se tratando da promoção e prevenção da saúde, ambas fazem da Política Nacional do SUS (2002), e são ordenadas por meio das ações oriundas do Ministério da Saúde.
Assim, a promoção da saúde faz parte do Pacto em Defesa da Vida, que é uma política pública mais ampla, que informa e educa sobre as questões da saúde, destacando a promoção de atividades físicas, alimentação saudável bem como os cuidados voltados ao processo de envelhecimento.
Diversas carreiras representam hoje o maior número de empregabilidade no setor saúde, principalmente, no interior do país. Assim, muitos se perguntam, como será o futuro da saúde no Brasil? Seria extremamente difícil, afirmar quais carreiras mais disputadas nessa área, contudo muitos campos passam a ser extremamente promissores, como por exemplo: telemedicina, aconselhamento genético, geomicrobiologia, bioinformacionista, geneticista, terapeuta de saúde mental, gerontologia, fisioterapia, enfermagem, medicina, farmacêutico, nutrição, estética e radiologia.
Essas áreas, podem ser afirmadas pela pesquisa apresentada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), onde seis dos 15 cursos que apresentam maior busca na área da saúde, representando 36,1%, são: psicologia, educação física, biomedicina, fisioterapia, nutrição e enfermagem.
*Cristiano Caveião é Doutor em Enfermagem. Especialista em Gestão de Saúde e Auditoria. Diretor Acadêmico da Escola de Saúde Única – Centro Universitário Internacional Uninter
