26/05/2023 às 11h00min - Atualizada em 28/05/2023 às 00h00min

Condomínio de casas modulares na Bahia preserva o meio ambiente ao construir o residencial em meio a flora local

Foram utilizadas 240 toneladas de aço para a construção de 32 casas em um terreno de 40 mil m²

SALA DA NOTÍCIA Brado Comunicação
Divulgação
Idealizado por François Rahme, CEO da F2 Construtora e Incorporadora, o residencial Alma Maraú, localizado em frente à praia do Cassange, na Península de Maraú, na Bahia, é um refúgio modular sustentável e de alto padrão que busca manter a harmonia entre o ambiente natural e o ambiente construído. No total, foram utilizadas 240 toneladas de aço para a construção de 32 casas em um terreno de 40 mil m², com 370m de frente para o mar.

Hugo Machado, engenheiro e superintendente da CMC Modular, fabricante dos módulos do projeto diz que o sonho foi criar um grande empreendimento, com a manutenção da preservação do meio ambiente, cuidando da biodiversidade local. “Os desafios foram muitos, o local tem pouca infraestrutura e o projeto dependeu de uma logística complexa”.

O modelo de construção adotado no Alma Maraú foi híbrido, com uma estrutura em concreto moldado in loco recebendo os módulos pré-fabricados. Os módulos foram construídos a partir de chassis em tubos de aço e fechamentos em perfis de light steel frame, produzidos em ambiente fabril controlado, na cidade de Mirassol, em São Paulo, a 2.000 Km de distância, chegando ao local prontos para serem instalados. As casas possuem opções com duas, três ou quatro suítes.

Hugo explica ainda que os ambientes das residências foram divididos para que cada um fosse construído em um módulo. “Isso facilitou o processo, já que posteriormente, esses módulos foram simplesmente acoplados à obra formando a arquitetura de cada casa. Até mesmo a questão de transporte foi pensada de modo a facilitar todo o processo. Cada carreta percorreu quatro dias de estrada para cruzar a enorme distância, considerando a passagem por estradas de difícil acesso e não pavimentadas”.

Por se tratar de uma obra pré-modular em aço, o impacto na natureza foi muito pequeno, já que o método de construção gera poucos resíduos e o uso de água é próximo ao zero, tanto no processo de fabricação dos módulos, quanto na finalização in loco. “Um guindaste de 240 toneladas chegou a ser utilizado para erguer os módulos por cima das árvores, no sentido de preservar a flora local. O projeto explorou ao máximo todo o ambiente natural como apelo arquitetônico”.

Para o Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA), a construção industrializada em aço conforme aplicada no projeto modular do residencial Alma Maraú garante, além de todos os benefícios de sustentabilidade, uma finalização mais rápida do que nos modelos tradicionais. Com os módulos chegando prontos para a instalação, com todas as louças, metais e porcelanato, o trabalho in loco contou apenas com a aplicação de esquadrias e os deques de madeira. Tudo foi instalado em apenas 20 dias. “Graças ao uso de módulos pré-fabricados também foi possível um canteiro de obras mais limpo, garantindo uma construção consideravelmente menos agressiva a flora local”.
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