16/05/2023 às 11h46min - Atualizada em 16/05/2023 às 20h04min

17 de maio - Dia Mundial da Hipertensão

Hipertensão Arterial é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e AVC

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Principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial é uma doença que atinge cerca de 24,5% dos brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Comumente conhecida como "pressão alta", ela ocorre quando a média da pressão sanguínea nas artérias se mantém igual ou acima de 140 por 90 mmHg (ou 14 por 9), sendo que o considerado normal é 120 por 80 mmHg (ou 12 por 8).

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de adultos com diagnóstico médico de hipertensão aumentou 3,7% em 15 anos no Brasil. "A hipertensão é considerada o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. Quando não controlada pode levar a complicações como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e acidente vascular cerebral", alerta o Dr. Adolfo Martins diretor médico do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL).

 

A hipertensão arterial é uma condição crônica com múltiplos fatores de risco, como fatores genéticos e comportamentais. Atualmente, é a doença com maior incidência no mundo. Ela acomete uma grande parte da população adulta, principalmente homens. "Alguns estudos mostram que mais de 50% da população masculina, nos próximos anos, terá hipertensão arterial", revela o Dr. Adolfo.

 

Um dos grandes fatores para a alta incidência dessa doença é que ela quase não apresenta sintomas, então muita gente nem sabe que tem. Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, dor na nuca, tontura leve e rubor facial. "Esses sintomas podem aparecer no início, mas depois que o corpo acostuma com a pressão alta eles desaparecem e aí que vem o grande problema, a pessoa começa a ter as lesões em órgãos alvo e corre o risco de complicações mais graves", explica o diretor médico do IRSSL.

 

Nesta quarta-feira (17), Dia Mundial da Hipertensão Arterial, o IRSSL quer promover a adoção de hábitos saudáveis como forma de contribuir para prevenir o desenvolvimento e ajudar no controle da doença. "O Instituto tem entre suas missões disseminar informação e conhecimento para auxiliar na prevenção de doenças em todas unidades do SUS que administramos. Orientar sobre a importância do controle de doenças cardíacas é um pilar essencial para buscarmos a sustentabilidade do atendimento na rede pública de saúde", explica Dr. Adolfo.

 

A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada com hábitos saudáveis e medicação. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável, tais como:

-- Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;

-- Não abusar do sal, utilizando outros temperos naturais, não industrializados.

- Não consumir alimentos super processados e embutidos;

-- Praticar atividade física regularmente (de preferência 5 vezes por semana);

-- Abandonar o fumo;

-- Moderar o consumo de álcool;

-- Evitar alimentos gordurosos;
-- Controlar o diabetes.

 

A prevenção é o melhor remédio. Pessoas acima de 20 anos devem aferir a pressão ao menos uma vez ao ano. No caso de histórico na família, deve-se medir no mínimo duas vezes nesse período.

 

Sobre o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL)

 

Fundado em 2008, o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) nasceu com o propósito de fortalecer a atuação social voluntária da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês na saúde pública do Brasil, tendo como missão levar a excelência administrativa e operacional, já reconhecida no setor privado, às esferas municipais e estaduais do País.

Atualmente, o Instituto é responsável pela gestão de oito equipamentos de saúde: Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (HMIMJ), Hospital Geral do Grajaú (HGG), Hospital Regional de Registro (HRR), AME Interlagos, Hospital Regional de Jundiaí (HRJ), AME Jundiaí, AMAs Santa Cecília, Núcleo de Saúde da Fundação Lia Maria Aguiar e Serviço de Reabilitação Lucy Montoro de Mogi Mirim.

 

 

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