10/05/2023 às 09h51min - Atualizada em 10/05/2023 às 16h14min

37% dos profissionais de TI empregados preferem o trabalho integralmente remoto

CESAR e Robert Half avaliam perspectivas do mercado de tecnologia por meio de um recorte específico do Índice de Confiança Robert Half, que aborda também aspectos como felicidade no trabalho e necessidade de segundo idioma

SALA DA NOTÍCIA RPMA Comunicação

São Paulo, maio de 2023 — Na disputa por talentos, o modelo de trabalho é um ponto fundamental na área de tecnologia da informação e influencia muito a retenção dos colaboradores. É o que revela o recorte específico para o setor da 23ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), estudo trimestral desenvolvido com o intuito de monitorar o sentimento dos profissionais qualificados (a partir dos 25 anos e com ensino superior completo). Na pesquisa, 37% dos profissionais de TI empregados preferem o trabalho integralmente remoto, um resultado 19% maior do que o apresentado na amostra unificada. Outros 55% dizem aceitar o modelo híbrido, com dois dias presenciais na semana, em comparação com 74% no total de profissões da pesquisa.

Conforme os colaboradores, 62% estão dispostos a buscar um novo emprego caso a empresa opte pelo retorno 100% presencial, versus 58% no consolidado. Para 35% dos profissionais de tecnologia, a questão é determinante a ponto de cogitarem não seguir na empresa. Já 27% consideram a escolha relevante, mas não decisiva.

Convidado a comentar esses resultados, Eduardo Peixoto, CEO do CESAR – instituição que forma profissionais e impulsiona organizações, potencializando suas estratégias digitais –, lembra que o cenário muda para os profissionais que estão desempregados e buscam uma recolocação imediata. “Para 78% deles, seria possível aceitar uma proposta de trabalho ao menos parcialmente remota. Esse é um dado interessante porque especialistas apontam que há benefícios tangíveis nas trocas entre funcionários no trabalho presencial. Em especial para novos entrantes nas empresas, essa interação pode ser ainda mais vantajosa e acelerar a adaptação dos novos colaboradores”, afirma.

Contexto incerto contribui para cenário mais pessimista

A flexibilidade na escolha de modelo de trabalho para o profissional de TI em busca de recolocação pode ser explicada pelo fato de estarem mais inseguros do que os desempregados de outras áreas. Entre aqueles cuja última atuação profissional se deu em empresas de tecnologia, 65% avaliam a situação do mercado de trabalho nessa área como ruim ou muito ruim. No comparativo com o resultado consolidado, 54% dos entrevistados fizeram o mesmo diagnóstico. Ao analisar a situação futura, a tendência se mantém. Enquanto 33% dos desempregados se sentem confiantes na conquista da recolocação nos próximos seis meses, apenas 17% dos profissionais de tecnologia compartilham a mesma opinião.

Sob outro ponto de vista, os profissionais de TI que estão empregados se encontram um pouco mais otimistas do que os colaboradores de outros segmentos. Com relação à área de atuação, 62% dos entrevistados avaliam a conjuntura como boa ou muito boa. No resultado consolidado, 42% dos empregados se sentem assim. Entretanto, quando questionados sobre a confiança em se manter no atual emprego, 47% dos profissionais de TI disseram ser alta ou muito alta. Entre os demais entrevistados, 55% apresentaram alta confiança.

“Após anos de forte ascensão, as recentes ondas de demissões nas big techs colaboraram para que os profissionais de tecnologia se sintam mais inseguros. No entanto, é importante frisar que o setor, como um todo, segue bastante aquecido e a tendência é que se mantenha assim no longo prazo. É preciso ter claro que os últimos anos evidenciaram a relevância da tecnologia para todo e qualquer segmento e isso não deve mudar”, observa Alexandre Attauah, vice-presidente para Contas Estratégicas da Robert Half.

Alexandre Attauah, vice-presidente para Contas Estratégicas da Robert Half


Profissionais de tecnologia são mais felizes

O recorte da pesquisa para o setor também indica que 85% dos profissionais de TI se sentem, em geral, felizes com o trabalho e relacionam essa satisfação com fatores como amor pela profissão, sentimento de realização profissional, ser tratado com igualdade e respeito, bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional e orgulho da organização. No consolidado, o valor é de 79%.

“Chama a atenção o alto índice de satisfação dos colaboradores empregados, tanto em tecnologia como no geral. Isso deve ser valorizado e levado adiante pela alta liderança das empresas. Um melhor clima organizacional ajuda em fatores como atração de talentos e melhoria na produtividade. Para os profissionais de tecnologia da informação, práticas de ESG são vistas como de suma relevância dentro das empresas, pois estão atreladas a esforços para a educação dos colaboradores e políticas diferenciadas de atração/retenção dos profissionais”, diz Eduardo Peixoto.

“Percebemos também que para os profissionais empregados é muito importante poder contar com ao menos uma opção de trabalho remoto, um fator enxergado como qualidade de vida por muitos deles, sendo relevante mantê-lo para a boa percepção dos profissionais”, completa.

Fluência em um segundo idioma é fundamental

Com a quebra das barreiras geográficas, o segundo idioma se torna cada vez mais exigido para cargos de todos os níveis hierárquicos. Conforme os recrutadores de empresas de tecnologia, 62% demandam domínio ou nível avançado em outro idioma além da língua portuguesa. Na amostra unificada, o percentual é de 44%.

“Por mais que possa parecer repetitivo, o domínio de um segundo idioma muitas vezes é barreira de contratação de ótimos profissionais com excelentes perfis e habilidades técnicas apuradas. Não é à toa que 66% daqueles em busca por recolocação admitem já ter perdido alguma oportunidade de trabalho pela falta de fluência em outra língua. Falar inglês é essencial, pois as empresas estão cada vez mais conectadas globalmente, buscando talentos dentro e fora do País, e o profissional que se sair bem nesse quesito, além de expandir seu conhecimento, terá um enorme diferencial competitivo para melhorar seu cargo ou salário”, reforça Reiva Melo, executiva de Vendas da Robert Half no Nordeste.

A 23ª edição do ICRH é resultado de uma sondagem conduzida pela Robert Half ao longo de fevereiro, com base na percepção de recrutadores (profissionais responsáveis por recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas), profissionais qualificados empregados e profissionais qualificados desempregados (com 25 anos ou mais e formação superior).

SOBRE A ROBERT HALF
É a primeira e maior empresa de soluções em talentos no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais permanentes e para projetos especializados nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão. Com presença global e atuação na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania, a Robert Half aparece em listas das empresas mais admiradas do mundo. A Robert Half é reconhecida, também, por seu compromisso de promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoia a diversidade.

Mais informações para a imprensa
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SOBRE O CESAR

O CESAR é um centro de inovação que há mais de 26 anos transforma pessoas e impulsiona organizações, potencializando suas estratégias digitais. Por meio de um time diverso e multidisciplinar de mais 1.300 colaboradores, desenvolve soluções com qualidade e impacto para os negócios, articulando talentos e conhecimento nos ecossistemas nos quais estão inseridos. Atua ao longo de todo o ciclo de inovação, desenvolvendo soluções que apoiam organizações em qualquer nível de maturidade digital em que se encontrem. A organização faz parte do Porto Digital parque que agrega no Recife mais de 300 empresas dos segmentos de tecnologia da informação e comunicação e economia criativa. Também administra a CESAR School, escola de inovação criada com a finalidade de capacitar profissionais para as novas demandas de um mercado cada vez mais disruptivo.

FSB Comunicação
Carina Morpurgo ([email protected])
Tatiane Fornari ([email protected])
Bruna Roberti ([email protected]


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