Abiclor reúne-se com o BNDES para discutir o financiamento de projetos no setor de cloro-álcalis

O presidente da entidade, Milton Rego, apresentou os desafios do segmento para levantar investimentos e sua importância estratégica para o País

Divulgação/Abiclor

Na última terça-feira, 25, a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) se reuniu com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para discutir o apoio do banco a financiamentos de projetos no setor de cloro-álcalis. A reunião, realizada de forma online, foi liderada por Milton Rego, presidente-executivo da Abiclor, e por Flávio Moraes da Mota, Chefe do Departamento de Indústria de Base e Extrativa do BNDES. Ao todo, o encontro contou com 23 participantes.

“O diálogo com o BNDES é essencial para a evolução do setor de cloro-álcalis. O banco se mostrou aberto a conhecer em detalhes os principais desafios do segmento e avaliar como contribuir. Nosso principal objetivo é ter um setor de cloro-álcalis sustentável e em constante evolução. Para isso, ter o BNDES ao nosso lado é fundamental”, destaca Milton Rego.

O executivo apresentou aos participantes o panorama do segmento nos últimos anos e as perspectivas dessa indústria, além dos principais desafios encontrados para atrair investimentos. “Sem dúvidas, nosso primeiro desafio é a mudança de tecnologia utilizada na cadeia produtiva do cloro-álcalis. Além disso, a adequação ao novo marco do saneamento básico também merece destaque”, ressalta.
 
O segmento possui atuação direta em setores essenciais para o desenvolvimento sustentável do Brasil, tanto no processo produtivo quanto no produto final. No caso do saneamento básico, por exemplo, o cloro está presente em diversos itens, desde o tratamento da água até a produção do PVC para utilização nas tubulações. Em decorrência do novo marco, estima-se que o setor de cloro-soda tenha um aumento de 40% da demanda em relação ao cenário atual.

Outro tema abordado durante a reunião foi o hidrogênio verde. Esse insumo é produzido pela indústria de cloro-álcalis há muito tempo, porém enfrenta um desafio de logística para que o segmento possa ampliar a criação de valor, com produtos derivados do gás.

A reunião realizada com o BNDES é resultado do relacionamento que vem sendo construído entre a Abiclor e o banco e resultará na criação de um grupo de trabalho envolvendo as duas instituições. Anteriormente, o BNDES participou de uma das etapas do projeto “Rota estratégica da indústria de cloro-álcalis”, promovido pela associação.

Sobre a Abiclor
A química cloro-álcalis está na base de muitos produtos que oferecem segurança, saúde e qualidade de vida a todos nós. A Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) representa esse setor industrial, considerado chave para a economia e também para a saúde pública. Com 38 associados, a Abiclor reúne nove plantas produtivas, que respondem por 1,1% do PIB, e também empresas de diversos elos da cadeia, desde o fornecimento de equipamentos até distribuidores e o segmento de transporte e logística de produtos químicos. A indústria cloro-álcalis gera mais de 13 mil empregos diretos e indiretos no País. A Abiclor promove o avanço dessa indústria em linha com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU, com foco na segurança e na melhoria contínua e com respeito às pessoas e ao meio ambiente.

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