26/04/2023 às 13h45min - Atualizada em 26/04/2023 às 20h05min

Saúde no RJ: problemas respiratórios afetaram grande parte da população nos últimos dois anos

Levantamento revela as principais demandas de medicamentos no Estado e dados ajudam a entender como está a saúde dos fluminenses.

SALA DA NOTÍCIA Leticia Leal

De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, muitas das internações ocorridas na região foram relacionadas a doenças respiratórias em 2021, com destaque para a taxa de internação por infecções respiratórias agudas (183,1), seguida pela de pneumonia (155,1) e doenças respiratórias crônicas (84,1). Não é à toa que os medicamentos mais comprados pelos fluminenses em 2022 foram produtos para tosse e outros tipos de problemas respiratórios, conforme aponta o levantamento da rede Drogarias Max.  

Para Lucas Procópio, gestor da marca, a alta taxa de internação e a grande demanda de medicamentos para tratar problemas de respiração e tosse apontam a existência de uma questão de saúde relevante no Estado. 

“As farmácias podem ser grandes aliadas do sistema de saúde. É claro que qualquer alteração respiratória merece atenção médica, mas drogarias com profissionais bem preparados podem ajudar muito nesse tipo de situação, especialmente nos casos menos graves. Na Max, trabalhamos com Farmácia Popular, atendimento 24 horas, aplicação de injetáveis, entrega de medicamentos em domicílio e aferição de pressão arterial e glicemia em muitas de nossas unidades, justamente para facilitar o acesso à saúde para a população”, explica Lucas.  

Dores e problemas gástricos no Rio de Janeiro 

Logo atrás dos medicamentos para problemas respiratórios, os analgésicos ocuparam a segunda posição no ranking dos mais vendidos, seguidos pelos digestivos e outros produtos para problemas intestinais.  

Em nível nacional, estudos da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor em parceria com universidades brasileiras já revelaram que, pelo menos, 37% dos brasileiros sofrem com algum tipo de dor crônica (aproximadamente 60 milhões de pessoas). Ao mesmo tempo, doenças inflamatórias intestinais vêm registrando aumento de 15% ao ano no País, segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia.  

“Diante desse cenário, os medicamentos e o atendimento farmacêutico exercem um importante papel nos tratamentos, mas precisamos entender melhor as causas destes problemas, justamente para que eles deixem de ser uma preocupação para a população”, pontua o gestor. 

Vitaminas e suplementos: outra grande demanda no Estado 

Apesar de os medicamentos para problemas respiratórios, dor e problemas intestinais terem ocupado o pódio dos produtos mais vendidos em 2022, a categoria que ocupou a quarta posição foram as vitaminas, minerais e suplementos.  

“Ficamos felizes por ver essa categoria crescer, afinal, ela está muito relacionada com um maior cuidado da população com o próprio bem-estar, principalmente porque o uso desses produtos pode ser muito benéfico tanto na prevenção de doenças quanto no tratamento de enfermidades já existentes”, finaliza o executivo.  


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