10/04/2023 às 10h34min - Atualizada em 10/04/2023 às 12h01min

Fábricas brasileiras da Umicore utilizam fontes de energia totalmente renováveis

As unidades da Umicore em Americana e Guarulhos, ambas no estado de São Paulo, receberam a certificação internacional I-REC, confirmando o consumo de eletricidade 100% verde

SALA DA NOTÍCIA Amanda Caires Ferreira
Centro de Tecnologia e Emissões Veiculares em Americana (SP) - Foto: Umicore
As fábricas da Umicore no Brasil operam com energia 100% renovável. A matriz da companhia é predominantemente de fonte eólica e é assegurada mediante a emissão do Certificado Internacional de Energia Renovável I-REC (Internacional Renewable Energy Certificate). De acordo com Paulo Barros, Gerente de Suprimentos e Logística da Umicore, a empresa começou a operar com energia de fontes renováveis há mais de 10 anos no Brasil e em 2022 conquistou seu objetivo de certificar 100% da operação da empresa no país com compra e consumo de energia limpa”, afirma. “O que temos de forma acurada e certificada é que as nossas compras e consumo de energia no país em 2022 reduziram as emissões de CO2 em aproximadamente 704,6 toneladas”, acrescenta.

Utilizar matrizes sustentáveis tem correlação direta com o DNA da Umicore. “Somos uma empresa global líder em tecnologia de materiais circulares e nosso objetivo primordial de criação de valor sustentável se baseia na ambição de desenvolver, produzir e reciclar materiais de um modo que cumpra a missão de melhorar a vida das pessoas”, explica Barros. “O investimento mais recente na utilização de energia limpa nas fábricas foi em 2019, na ordem de R$ 5 milhões com a aquisição compartilhada de uma subestação de alta tensão, onde a participação da Umicore é de 41,33%”.
 
Assim como os produtos da multinacional, toda a cadeia logística da Umicore precisa ser objeto de iniciativas sustentáveis. A empresa tem isso como missão, por isso contratou energia de fontes limpas de parceiros confiáveis e de referência no mercado. “Além de assegurar nosso consumo através de certificação global que comprova a geração de energia de fontes renováveis, esse certificado neutraliza o escopo 2 do Protocolo GHG e facilita a contabilidade do carbono”, pontua. O Programa Brasileiro GHG Protocol é uma iniciativa da GVces (Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas) para registro e publicação de Inventários de Emissões de Gases do Efeito Estufa.

Segundo o executivo, as fontes hídricas ocupam posição de destaque no Brasil, mas as fontes eólicas e solares estão ganhando espaço e aumentando participação com bastante relevância. “Essa transição é muito importante para garantir maior diversificação e disponibilidade de fontes renováveis, fazendo com que caminhemos cada vez mais distantes das fontes fósseis”, diz.

O uso de matrizes limpas faz parte da estratégia RISE 2030 da companhia, sigla utilizada para denominar os quatro pilares que sustentarão as estratégias da empresa. A letra R (Reliable) significa “confiável” e indica que a Umicore quer combinar sua experiência como fornecedor de tecnologia para ser um parceiro de transformação confiável. A empresa tem como desafio ser mais do que apenas um fornecedor de tecnologia – a meta é aproveitar sua ampla experiência para ser percebida como um parceiro de transformação confiável.

A letra I (Innovation) significa “inovação”, tecnologia e liderança. A letra S (Sustainability) denota “sustentabilidade” e demonstra o desejo da Umicore de elevar o seu impacto positivo na sociedade e de se tornar a número um na sua categoria. Já a letra E (Excellence), significa que a “excelência” na execução dos trabalhos sempre será fundamental.

Enquanto nos esforçamos para nos tornar um campeão da sustentabilidade, estabelecemos metas ambiciosas e alcançamos zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035 para o escopo 1 e o escopo 2. Isso faz parte de nossas ambições Let’s go for zero. De acordo com Stephan Blumrich, vice-presidente da Umicore, a estratégia RISE 2030 inclui a descarbonização dos três escopos: emissões diretas (sob controle da companhia), emissões indiretas (compra de energia) e todas as outras emissões que ocorrem devido às atividades da empresa. “Elas são fontes que não são de nossa propriedade ou controle, mas estão incluídas aqui, por exemplo, viagens de negócios, bens e serviços adquiridos, uso de produtos vendidos, investimentos”, relata.

Na avaliação de Paulo Barros, um futuro sem emissões não está tão distante. “Sabemos que os desafios são globais e que cada iniciativa individual é imprescindível para transformarmos o coletivo. Na nossa perspectiva, entendemos que já avançamos muito em várias frentes, como na indústria. Temos acompanhado muitos parceiros e fornecedores que também vêm dando maior atenção e cuidado à agenda ESG. Sabemos que a jornada ao Net Zero (zerar emissões) não é simples, mas confiamos que este processo é conjunto e muito promissor”, analisa.
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