Heitor SchewchenkoO Índice de Expectativas, divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) na última semana, ficou praticamente estável com uma variação de -0,2 pontos para 52,7 pontos. Ao permanecer acima da linha divisória dos 50 pontos, o indicador demonstra otimismo dos empresários com relação às suas próprias empresas, nos próximos seis meses.
Investimentos para otimizar a produção estão entre as razões pela qual a Maximu’s Embalagens Especiais, sediada em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, com filial em Varginha (MG), tem boas perspectivas. A indústria vem, a cada ano, implantando tecnologias e adquirindo maquinários que promovam autossuficiência, impulsionem a capacidade produtiva e, ainda, reforcem o compromisso ambiental, com processos de reaproveitamento de matéria-prima. Uma das mais recentes aquisições, por exemplo, foi uma extrusora recicladora que recupera as sobras de plástico, com capacidade para reciclar 22 toneladas por mês. Com o processo, 100% dessas aparas voltam como matéria-prima para a fabricação de plástico bolha.
“Os investimentos aumentam a competividade, atraem novos negócios, por isso, mesmo que haja alguns percalços no cenário econômico, sempre buscamos investir, sair da zona de conforto para manter nossa produtividade sempre aquecida”, fala o diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino.
Reforma Tributária
Para expandir ainda mais a atuação industrial, o setor vê como fundamental o avanço da Reforma Tributária que, nos últimos dias, ganhou mais uma discussão: a desoneração da folha de pagamento. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu que a Reforma Tributária inclua a retirada de impostos que, hoje, incidem sobre a folha de pagamento das empresas.
“A Reforma Tributária, como um todo, é essencial para trazer investimentos para o Brasil e estimular a economia e, com a desoneração da folha sendo implementada, o trabalhador vai ter um impacto positivo, uma vez que os produtos vão ficar mais baratos”, salientou Grazino.
