17/03/2023 às 16h57min - Atualizada em 17/03/2023 às 20h00min

Com mais de 21 milhões de curtidas, canal democratiza receitas na internet com criatividade

O jovem mineiro Lucas Souza, criador do Pobre na Cozinha, aposta em receitas simples, criativas e baratas que conquistaram milhões de seguidores no Kwai

SALA DA NOTÍCIA Bruna Camilo

Foi-se o tempo em que uma receita de sucesso precisava ter ingredientes nobres ou um preparo mirabolante. Prova disso são os vídeos culinários mais famosos do Kwai, app de vídeos curtos. Além de saborosos, eles costumam ser práticos e fáceis, democratizando receitas por meio de uma linguagem simples, ingredientes acessíveis e muita criatividade envolvida. Surfando nessa tendência que conquistou os brasileiros, o mineiro Lucas Gomes é destaque na plataforma mostrando ao público que qualquer um pode ser bem sucedido na cozinha fazendo as receitas do seu canal Pobre na Cozinha

Surgido em 2020, no meio da pandemia, o perfil ganhou vida quando Lucas e a namorada decidiram começar a gravar as aventuras que tanto curtiam fazer quando se juntavam na cozinha. Autodidata, o rapaz aprendeu a cozinhar ainda criança e aprimorou suas técnicas quando trabalhou em uma hamburgueria. O timing foi perfeito, já que muita gente passou a fazer seus pratos em casa devido ao isolamento social, e a busca por receitas de todos os tipos explodiu na internet. 

No entanto, o que mais chamou a atenção de grande parte dos mais de 4 milhões de seguidores do Pobre na Cozinha foi a simplicidade do conteúdo, com linguagem acessível e uma curadoria de receitas que não pesam no bolso. Um dos pratos que mais bombou no aplicativo foi o vídeo que ensina a preparar um bom e velho arroz com salsicha, com mais de 8 milhões de visualizações. "Essa receita fez bastante sucesso por ser econômica e versátil, dá para fazer reaproveitando aquele arrozinho que costuma sobrar na geladeira", conta Lucas. 

Mas se a ideia for surpreender com quitutes um pouco mais elaborados, o Pobre na Cozinha também ensina alguns truques. Um deles é o churrasco feito com carvão na panela de pressão, para quem deseja preparar aquela carne suculenta e não tem churrasqueira em casa, e outro é a lasanha na panela, que não vai ao forno. "A minha aposta sempre foi na simplicidade, mas com o tempo também passei a fazer receitas um pouco mais elaboradas, modificar e até criar coisas minhas, sempre de olho no que o público gosta. Um desses exemplos é o enroladinho de carne moída com molho”, diz. 
 

Os perrengues do começo
A inspiração do nome veio dos perrengues que Lucas enfrentou quando começou a investir na carreira de criador de conteúdo, em sua cidade natal: Carangola, na Zona da Mata mineira. Sem equipamentos profissionais, foi preciso adaptar alguns objetos para ajudar na hora de gravar, como a softbox (equipamento de iluminação para os vídeos), que era feita de caixa de papelão e uma lâmpada, e o tripé, que era de cano PVC. Além disso, com poucos utensílios de cozinha –apenas uma panela, uma espátula e uma peneira–, foi preciso pedir emprestado alguns itens da mãe e até mesmo da sogra.

Hoje com 24 anos, o mineiro conquistou uma legião de seguidores: seu perfil no Kwai conta com mais de 4,3 milhões de fãs e 21,4 milhões de curtidas. “Não imaginava crescer tanto no app, mas, assim que bati 100 mil seguidores, percebi que estava no caminho certo”. Entre seus planos para o futuro, ele deseja investir em seus outros perfis e criar um ponto físico para comercializar suas criações. Além do canal principal, ele administra sozinho o Pobre na Cozinha Dicas, Pobre TV, Saúde de Pobre e Fazendo na Hora.
 

Comunidade do Kwai
Desde que chegou ao Brasil, em 2019, o Kwai tem impactado e empoderado pessoas comuns que agora podem facilmente descobrir, criar e compartilhar conteúdos do cotidiano. Com mais de 48 milhões de brasileiros ativos mensalmente na plataforma, de acordo com a média da ComScore em 2022, a plataforma contabilizou, em levantamento realizado entre março de 2021 e abril de 2022, que mais de 20 mil pessoas foram diretamente impactadas pelo investimento de R$ 250 milhões em um ano no seu programa de parceiros de produção de conteúdo.


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