14/03/2023 às 11h57min - Atualizada em 14/03/2023 às 12h00min

Laboratória chega ao marco de 3.000 graduadas e se prepara para duplicar sua capacidade nos próximos anos

o marco do Mês da Mulher, a edtech celebra seu impacto em toda a América Latina para reduzir a desigualdade de gênero no setor de tecnologia

SALA DA NOTÍCIA Christiane Assef Nociti
Divulgação

Os produtos e serviços em tecnologia vieram para ficar e o  mercado segue com uma alta demanda por talentos digitais. Mesmo com o recente cenário de readequação de muitas empresas no setor, ainda existe uma lacuna por  profissionais na área e a demanda vai seguir crescente, assim como a necessidade do avanço na redução da diferença de gênero, pois, de acordo com a UNESCO, apenas 3 entre 10 pessoas trabalhando com tecnologia são mulheres.

Nos últimos anos, motivadas e conscientes das oportunidades, 3.000 mulheres apostaram na formação tecnológica da Laboratória e começaram uma carreira no setor tech em empregos de qualidade.
 

“Estamos muito felizes e orgulhosos por atingir a marca de 3.000 graduadas. Desde o começo, apostamos no talento e no potencial dessas mulheres, querendo vê-las triunfar em uma área bem remunerada e de enormes possibilidades, como a de tecnologia.” comenta Regina Acher, cofundadora da organização no Brasil. A Laboratória, que foi fundada em 2014 no Peru, já se expandiu para o Brasil, Chile, Colômbia, Equador e México, e possui números expressivos, com 87% de suas graduadas conquistando seu primeiro emprego na área de tecnologia desde 2020. 


Mais de 1.100 empresas já contrataram alunas da Laboratória, oferecendo salários de, em média, R$ 4.000,00 nos últimos dois anos. Só em 2022, a mudança de salário representou um aumento de 4,3 vezes comparado às suas condições anteriores ao bootcamp. Das mulheres que passaram pelo programa, 22% são mães e 72% estavam fora do mercado de trabalho antes de ingressar na Laboratória.    Além de começar uma carreira em tecnologia, 20% das graduadas que responderam ao Censo da edtech disseram estar liderando uma equipe, o que demonstra que seguem crescendo na área.

“Temos um bootcamp inovador, de altíssima qualidade e com grandes resultados em termos de aprendizado e empregabilidade. Sabemos que mais mulheres trabalhando em tecnologia significa mais mulheres construindo o futuro da América Latina e, por isso, seguiremos avançando para ampliar ainda mais nosso impacto”, comenta a executiva. Uma avaliação independente conduzida pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), com mais de cem pessoas da comunidade da Laboratória no final de 2022, mostra que a edtech gera transformações profundas nas vidas das estudantes, impactando seu entorno e a sociedade.

A importância do ingresso de mulheres na indústria tecnológica é cada vez mais evidente, já que isso não significa somente uma grande oportunidade para o avanço das questões de gênero na sociedade, mas também para as empresas. Em 2018, um estudo do Boston Consulting Group demonstrou que as companhias com maior diversidade em suas equipes de liderança reportaram 19% mais rentabilidade em inovação que outras companhias.

Nos próximos anos, a Laboratória seguirá capacitando milhares de mulheres latino-americanas, por meio de um programa totalmente remoto, para trabalhar e crescer no setor de tecnologia e, dessa forma, permitir que as mulheres sejam cada vez mais protagonistas de uma economia digital mais diversa, inclusiva e competitiva. “É uma honra dizer, neste mês tão simbólico para as mulheres, que até o final de 2025 queremos formar outras 3.450 mulheres, totalizando mais de 6.000 graduadas”, finaliza Regina.

Sobre a Laboratória

A Laboratória capacita as mulheres para terem um futuro melhor e para desenvolverem uma carreira transformadora em tecnologia. Para cumprir nossa missão, oferecemos um bootcamp em que desenvolvemos habilidades técnicas e socioemocionais para que essas mulheres comecem uma carreira na área tech. Conectamos as graduadas com oportunidades de emprego de qualidade no setor e temos uma comunidade vibrante de graduadas que se apoiam mutuamente no crescimento de cada uma para que se tornem futuras líderes na América Latina. Mais de 3.000 mulheres já passaram pelo bootcamp da Laboratória no Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru e cerca de 87% (desde 2020) conseguem um emprego na área tech após o bootcamp.


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