A criação de “um negócio dentro de um negócio” vai muito além do que as empresas oferecem no dia a dia. Trata-se de fomentar uma cultura organizacional focada na inovação corporativa. Diante desse cenário, o CESAR, instituição que forma profissionais e impulsiona organizações, potencializando suas estratégias digitais, tem implementado e executado estratégias de Corporate Venture Building (CVB) em dezenas de companhias, conectando intraempreendedores e suas ações diárias aos objetivos estratégicos das instituições.
Para executar tais estratégias, o CESAR busca entender em qual dos horizontes de inovação as organizações desejam atuar. De forma geral, são três os níveis de alcance do plano de inovação de uma empresa: o horizonte 1 (H1), focado em ações mais incrementais, a curto prazo, buscando melhorias em produtos e serviços existentes; o horizonte 2 (H2), que consiste em projetos a médio prazo, buscando explorar produtos e mercados adjacentes, ampliando o portfólio de soluções através de sinergias de mercado; e o horizonte 3 (H3), que visa explorar soluções disruptivas e ações de longo prazo, além de novos mercados e produtos com tecnologias inéditas.
O principal objetivo de uma estratégia de Corporate Venture Building (CVB) é criar novas oportunidades de negócios, utilizando seus recursos humanos, financeiros e branding para explorar e validar novos produtos, serviços e mercados, através dos times internos e de inovação aberta, transformando as corporações por meio da inovação.
Desde a sua fundação, existe no CESAR uma cultura intraempreendedora com mais de 20 spin-offs, negócios que nasceram dentro do centro de inovação e foram para o mercado. Alguns seguem de maneira independente e outros foram adquiridos por grandes incorporadoras, alguns exemplos são: Ustore, Joy Street, Tempest, Qualiti, Pitang e Neurotech, recentemente adquirida pela B3.
Ambiente motivador
O que faz com que a cultura de inovação seja a porta de entrada para o intraempreendedorismo é o alinhamento de estratégia e as práticas disseminadas que buscam a melhoria de processos e produtos além de um modelo interno que estimule a geração de novos negócios. “No CESAR, existe um ambiente que estimula os colaboradores através das decisões horizontais, vindas dos profissionais que são considerados entre os líderes como aqueles que possuem papel crucial no sucesso e na competitividade do negócio” comenta Eduardo Peixoto, CEO do CESAR.
A organização procura, entre seus funcionários, aquele que possui o perfil do intraempreendedor, que é criativo, inquieto, está sempre buscando melhoria nos processos, sugere novas opções de abordagens, estimula as mudanças e gosta de participar das movimentações da empresa. O olhar diferenciado para esses profissionais faz com que a própria organização ganhe credibilidade. “A prática de desenvolver novos projetos, produtos ou negócios nos ajuda a explorar novas oportunidades e a criar valor. Inovar de dentro pra fora faz com que o CESAR assuma um papel de desbravador na criação de novos negócios, que podem ser suportados por recursos da própria empresa”, comenta Eduardo.
O desenvolvimento desses profissionais implica em diversas metodologias e ferramentas que a empresa deve ter. “Precisamos estimular que o colaborador apresente ideias e experimentos que apontem os caminhos a serem explorados. Por isso, engajamos todas as áreas em diversas iniciativas, proporcionando espaços de aprendizagem que fazem parte da nossa cultura e assim impulsionamos a melhoria de diversos processos e a criação de soluções inovadoras”, ressalta o CEO.
A visão do Centro
O CESAR acredita que, para iniciar uma jornada de intraempreendedorismo, é necessário desenvolver as habilidades de gestão e preparar as lideranças para navegar no cenário da transformação digital, criando uma cultura de aprendizagem contínua e desafiando o status quo com novas práticas e conhecimentos.
Funcionários e líderes devem estar conectados para que os processos possam ser seguidos. Entre os desafios para se promover uma cultura de inovação nas empresas, estão a falta de engajamento das pessoas, falta de processo para sair da ideação, falta de tempo para inovar e a falta de qualificação dos colaboradores. Por isso, gestores percebem que envolver cada vez mais os seus colaboradores com a Inovação Corporativa traz resultados consistentes e gera mais valor para as empresas.
Para esta jornada ter sucesso, é preciso que os líderes desenvolvam habilidades de gestão, criem uma aprendizagem contínua e desafiem o status quo com novas práticas e conhecimentos. “Nossos colaboradores são voltados à inovação, internamente valorizamos e estimulamos muito essa competência. Este processo, no médio e longo prazo, traz resultados que podem impactar positivamente o nosso negócio e temos apoiado diversas organizações nessa jornada”, comenta o CEO do CESAR.
SOBRE O CESAR
O CESAR é um centro de inovação que há mais de 26 anos transforma pessoas e impulsiona organizações, potencializando suas estratégias digitais. Por meio de um time diverso e multidisciplinar de mais 1.300 colaboradores, desenvolve soluções com qualidade e impacto para os negócios, articulando talentos e conhecimento nos ecossistemas nos quais estão inseridos. Atua ao longo de todo o ciclo de inovação, desenvolvendo soluções que apoiam organizações em qualquer nível de maturidade digital que se encontre. A organização faz parte do Porto Digital - parque que agrega no Recife mais de 300 empresas dos segmentos de Tecnologia da Informação e Comunicação e Economia Criativa. Também administra a CESAR School, escola de inovação criada com a finalidade de capacitar profissionais para as novas demandas de um mercado cada vez mais disruptivo.
