01/03/2023 às 10h52min - Atualizada em 01/03/2023 às 16h04min

Março Lilás reforça a importância da prevenção do câncer de colo uterino

Também faz parte da campanha informar as mulheres sobre os sintomas do câncer do colo do útero

SALA DA NOTÍCIA PAULA BATISTA
Pixabay
O março lilás marca um período de atenção especial à saúde da mulher e tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo uterino, que é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Dra. Audrey Tieko Tsunoda, cirurgiã oncológica do Pilar Hospital em Curitiba (PR), explica que a doença é causada pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV). “A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer”, relata.
            Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no triênio 2020/2022, o Brasil registrou mais de 16 mil casos novos de câncer de colo uterino. “A principal forma de prevenção é a vacina contra o HPV (disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos), que tem como função prevenir. Além disso, as mulheres precisam fazer o exame preventivo (conhecido como papanicolau), periodicamente, após o início da vida sexual, pois ele é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces que, se tratadas, podem ser curadas em quase a totalidade dos casos”, diz.
            Outra medida de prevenção indicada pela cirurgiã é a detecção das lesões pré-malignas no colo do útero. Quando detectadas, a paciente precisa fazer a conização, que é uma pequena cirurgia na qual se retira, em formato de cone, a parte do colo uterino que apresenta as inflamações pré-cancerosas de alto grau, assim evitando o câncer.
Também faz parte da campanha do Março Lilás informar as mulheres sobre os sintomas do câncer do colo do útero. Contudo, nem sempre é fácil identificar a doença dessa forma. Em alguns casos o desenvolvimento da doença é lento e não manifesta nenhum sinal durante a fase inicial. Por esse e outros motivos é tão importante prevenir a condição. “Já no estágio mais avançado, alguns sintomas podem surgir. É importante prestar atenção ao surgimento dos seguintes sinais, como dor abdominal associada a problemas intestinais e urinários; sangramento vaginal; sangramento após relação sexual; secreções vaginais anormais; menstruação irregular; fadiga; perda de peso sem motivo aparente e náuseas”, completa.
 
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