23/02/2023 às 16h57min - Atualizada em 24/02/2023 às 00h06min

Branding | Como o Pix influencia nesse processo no varejo

Ticiana Amorim, CEO da Aarin, destaca que o Pix contribuiu para gerar uma experiência positiva no mercado desde o seu lançamento

SALA DA NOTÍCIA George Erwin
Divulgação

Em um mundo que valoriza a velocidade e experiência cada vez mais, a cultura do imediatismo pressiona todos os setores. Um deles é o bancário: enquanto os consumidores anseiam que suas compras online sejam entregues o mais rápido possível, os comerciantes desejam que os pagamentos sejam concluídos para acelerar a liberação do estoque.

Diante desse panorama, o Pix, se tornou rapidamente o meio mais utilizado pela população brasileira e passou a ser uma importante ferramenta de branding para o varejo, tanto que movimentou R$ 10,9 trilhões em 2022, segundo dados do Banco Central. A explicação é que uma má experiência de compra e pagamento pode ser catastrófica para quem vende, já que a tendência é que o consumidor não retorne tão cedo. Já quando ela é positiva e ágil, há uma inclinação para o cliente se tornar fiel à marca.

Segundo o Relatório Global do SAC Multicanal da Microsoft, 62% das pessoas decidiram não comprar mais produtos ou serviços de uma empresa por causa de experiências negativas. Entre os entrevistados globais, 73% apontam a experiência do cliente como um fator determinante em suas decisões de compra. No Brasil esse número foi ainda maior: 89%.

Para Ticiana Amorim, co-fundadora e CEO da Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance do país, proporcionar ao usuário uma experiência de compra satisfatória faz toda a diferença e é capaz de gerar mais fidelização. “O Pix possibilitou que as empresas oferecessem uma experiência de usuário contínua e inovadora com o mínimo de atrito possível, tudo em linha com a cultura digitalizada do imediatismo atual, mas com pleno conhecimento da responsabilidade de proteger os usuários. Um sistema de pagamento ruim é capaz de afastar o cliente”, ressalta. 

Incentivados pela praticidade em fazer transações, os brasileiros com mais de 15 anos que compram, principalmente online, preferem pagar com Pix. Além de agregar mais agilidade nas transações, o Pix foi capaz de reduzir, por exemplo, o número de devoluções de produtos, o que era mais passível de acontecer com compras por cartão de crédito.

Outro destaque é que o Pix é um sistema com menos custos para o comerciante se comparado com outras formas de pagamento, como boleto e cartões, e pode ser mais personalizado. “Com ele, a empresa pode cuidar de toda a experiência do usuário durante a compra. Por isso, é fundamental ter um sistema eficiente para que a experiência seja o mais positiva possível. Existem datas importantes para o comércio em que o número de transações sofre um pico, e contar com uma plataforma que segure a demanda faz toda a diferença”, completa. 

O fato é que o Pix conseguiu gerar um alto nível de confiança e de acessibilidade ao mercado consumidor brasileiro com apenas dois anos. A tendência é crescer ainda mais. “O Pix deve seguir impactando a experiência de compra tanto para o consumidor quanto para lojistas. Com novas funções que devem ser agregadas, continuará ganhando espaço frente a outros meios de pagamento, alguns já bastante obsoletos. Há dois anos, explicar como funcionava e oferecer aos lojistas as soluções relacionadas ao Pix era complicado. Havia certo receio. Hoje, não é mais possível ver o sistema financeiro sem ele”, encerra Ticiana.


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