15/02/2023 às 14h37min - Atualizada em 16/02/2023 às 00h00min

10 dicas de segurança para proteger os dados do seu smartphone no carnaval

SALA DA NOTÍCIA Victor Theodoro
Segundo a Polícia Militar (PM), roubos e furtos de celulares representaram 60% das ocorrências registradas nos oito dias de carnaval na cidade de São Paulo, no último carnaval oficial de rua da cidade, em 2020. O criminoso que souber fazer o uso fraudulento dos aplicativos porventura instalados e conseguir extrair possíveis informações sensíveis nos aparelhos, pode causar grandes prejuízos financeiros e sociais. Isto pode acontecer não são só por meio do acesso de aplicativos bancários ou de delivery presentes no celular, mas um possível acesso a aplicativos de e-mail ou mensagens instantâneas como WhatApp e Telegram, além dos APPs de redes sociais, pode potencializar uma série de outros golpes engenhosos.
 
Para ajudar a mitigar riscos, Aldo Albuquerque, Diretor Executivo na Tempest, empresa líder da área de cibersegurança no Brasil, dá 10 dicas de segurança para proteger o seu smartphone durante o carnaval.
 
  1. Habilitar o uso da Biometria (quando o aparelho permitir) e uma senha complexa para desbloqueio do aparelho. Evitar reutilizar senhas ou que estas sejam de fácil dedução (1234, datas de nascimento, etc.).
  2. Exigir o uso e alterar a senha do SIM card (PIN) no aparelho, para caso o chip senha seja colocado em outro dispositivo, só funcione com senha;
  3. Configurar o aparelho para não exibir, mesmo que com a tela bloqueada, mensagens do sistema, tais como e-mails, SMS, mensagens do WhatsAPP/Telegram, porque elas podem ser úteis para os fraudadores. Não permitir também que o modo avião seja habilitado com a tela bloqueada;
  4. Quando disponível, associar a abertura de aplicativos bancários/financeiros, e-mail ou de conversas instantâneas com o uso de Biometria;
  5. Evitar armazenar no celular quaisquer informações sensíveis, tais como credenciais de acesso e dados pessoais anotadas ou fotos sensíveis na galeria, tais como as de cartões de crédito;
  6. Manter sempre o sistema operacional do aparelho e os aplicativos instalados atualizados.
  7. Sempre que disponível, configurar o 2FA (segundo fator de autenticação) em aplicativos (ex.: WhatsApp, Telegram, Instagram, Facebook etc.);
  8. Configurar nos aplicativos financeiros/bancos limites diários menores (ou em horários específicos) para transferências via PIX/TEC/DOC ou cheque especial/empréstimos.
  9. Anotar o IMEI (International Mobile Equipment Identity) do aparelho para, em caso de roubo, informá-lo no boletim de ocorrência;
  10. Caso seja possível, leve um smartphone mais antigo, sem acesso aos aplicativos mais visados, tais como os relacionados a instituições financeiras.
E o que fazer caso o celular seja roubado?
 
  1. Entrar em contato com a Operadora para bloqueio do Chip/Número;
  2. Contatar imediatamente as instituições financeiras informando o ocorrido para bloquear os cartões e, se possível, alterar todas as senhas das contas;
  3. Fazer um Boletim de Ocorrência na polícia - Informar o IMEI do aparelho;
Alguns aparelhos possuem a funcionalidade “Apagamento remoto” dos dados que pode ajudar a mitigar os impactos da utilização indevida do aparelho.

Sobre a Tempest:  
A Tempest Security Intelligence é uma empresa brasileira com atuação global. É a maior companhia brasileira especializada em cibersegurança e prevenção a fraudes digitais. Sediada no Recife, a Tempest conta também com escritórios em São Paulo e Londres, com mais de 500 colaboradores. Ao longo de seus quase 22 anos, a Tempest ajudou a proteger mais de 500 empresas de todos os portes e setores, dentre elas companhias do setor financeiro, varejo, e-commerce, indústria e healthcare, atuando em clientes nacionais e internacionais atendidos tanto pelo time no Brasil quanto no Reino Unido. Em 2020, a Tempest conquistou um parceiro de peso para continuar na vanguarda da cibersegurança, recebendo um grande aporte da Embraer, companhia brasileira de engenharia aeroespacial, o qual resultou em um dos maiores investimentos já realizados na história do setor de cibersegurança na América Latina. 

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