03/02/2023 às 17h15min - Atualizada em 06/02/2023 às 16h00min

ilegra mapeia 6 tendências de tecnologia para 2023

Empresa levantou o que irá impactar os negócios neste ano

SALA DA NOTÍCIA Luna Marina Oliva da Conceição
https://ilegra.com/
Divulgação/ilegra

Acompanhar as tendências, inovações e as movimentações do mercado e da sociedade faz parte da agenda de todos os líderes. Isso porque, o mundo corporativo está cada vez mais comprometido com o processo de digitalização, adaptando seus negócios e promovendo e acelerando essa transformação. 

“As companhias precisam se adaptar a essa nova realidade. A inovação consiste em entender as tendências do momento e saber usá-las a favor do seu negócio”, diz Caroline Capitani, VP de Design e Inovação da ilegra, empresa global de design, inovação e software. 

A ilegra realizou um mapeamento de tendências para 2023, levando em consideração informações e dados de uma série de estudos de consultorias e institutos internacionais. Como resultado deste trabalho, confira, abaixo, as seis tendências que cruzam inovação e tecnologia e que irão impactar seu negócio neste ano. 

  1. Novos comportamentos de consumo

Convivemos, atualmente, com uma geração inteira que nasceu com a tecnologia na palma da mão. Além disso, enfrentamos uma pandemia, que acelerou o processo de digitalização de toda a sociedade além do fato de que os negócios tiveram seus serviços adaptados para atender, de forma integral, os clientes. Com a aceleração da transformação digital, conforme as empresas vão desenvolvendo estratégias para estender seus produtos e serviços para o metaverso, a criação de espaços digitais naturalmente se proliferam. 

De acordo com informações do Future Today Institute, em breve, nossos avatares estarão navegando nas prateleiras de lojas digitais, entrando em consultas médicas virtuais e remotas e, ainda, assistindo aulas em ambientes espaciais 3D. Além disso, segundo um levantamento realizado pelo Gartner, até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, atividades sociais e/ou entretenimento.

A adoção de tecnologias para o metaverso ainda é fragmentada e está em estágio inicial. É tempo de aprender, explorar, testar e se preparar para um posicionamento estratégico no ambiente virtual. Equipes de pesquisa de desenvolvimento e designers podem conectar pontos entre tecnologias emergentes, conectividade de rede e comportamento do consumidor para criar a próxima geração de produtos. 

  1. O próximo passo dos novos modelos de trabalho

De acordo com dados do Gartner, até 2027, os espaços de trabalho totalmente virtuais representarão 30% do crescimento do investimento das empresas. Apesar de alguns líderes demonstrarem contragosto quanto a modelos não-presenciais de trabalho, é indiscutível que o “anywhere office” está consolidado. Mas não é por isso que ele não pode ser ainda mais transformado. 

No ambiente de trabalho, precisamos, ainda, ter um olhar especial para a Geração Z. Em 2019, ela já representava 31,5% da população no mundo. Isso gera um forte impacto na organização das empresas, já que é um público com características muito particulares: são extremamente ligados a tecnologia, lidam facilmente por mensagens através de aplicativos e das redes sociais e captam informações com muita rapidez, buscando soluções práticas.  

Tendo forte tendência ao empreendedorismo e sendo nômades digitais, essa geração tem a possibilidade de colaborar para um grande salto no processo de transformação do mercado de trabalho. Um grande ponto de atenção é que esses colaboradores consideram a experiência virtual uma extensão do físico, exigindo suporte para interação no escritório e um olhar especial para mentoria e desenvolvimento de profissionais ingressantes no mercado de trabalho.

  1. Web 3.0: o impacto nos negócios e na sociedade

Alcançamos uma evolução da web que abrange, além das já conhecidas páginas acessadas por meio de navegadores, novas experiências e novos modelos de negócio. Baseada em protocolos blockchain, o grande catalisador da Web 3.0 é a sua descentralização. O Web 3 e o metaverso, somados às tecnologias como Cripto, NFT, VR, AR e outras, são a próxima geração da internet. 

Por suas características, a Web 3.0 dá mais autonomia e controle de privacidade e dados aos usuários individuais, permitindo, assim, novos tipos de transações e autenticação de propriedade. Por sua vez, o metaverso será altamente dependente de sua infraestrutura. Além disso, a tokenização, a prova de propriedade, troca financeira perfeita e autenticação de proveniência – todos recursos baseados principalmente em blockchain – vão conduzir o desenvolvimento do metaverso.

Para o Gartner, as chances de se obter valor da Web 3.0 e do metaverso estão, atualmente, na avaliação de quando e onde os modelos centralizados e descentralizados (ou mesmo híbridos) contribuem para o negócio. A recomendação é: documente oportunidades e quais modelos descentralizados agregam valor, estabeleça um portfólio e busque-o. 

  1. Criação de processos para analisar dados e comportamentos

Analisar dados, ou utilizá-los para as tomadas de decisões, é somente um pedaço do que a inteligência artificial, as plataformas em nuvem e a Internet das Coisas estão permitindo que se realize. A tecnologia está revolucionando inclusive setores tradicionais, como a agricultura. Atualmente, agricultores podem, por exemplo, quantificar o progresso de cada cultivo utilizando sensores, algoritmos e análises de otimização.

A tendência se repete em todos os mercados. Segundo o Gartner, a “observability” é a utilização de dados observáveis em um ambiente altamente orquestrado, com uma abordagem integrada em todas as funções empresariais, aplicações, infraestruturas e operações. Desta forma, o objetivo é permitir a mais curta latência da ação para a reação e planejamento proativo de decisões empresariais. 

Neste sentido, a Inteligência Artificial servirá como um multiplicador de força para o crescimento, trazendo eficiência, melhor rastreamento, inteligência de negócios e assistência na tomada de decisões. Segundo o Future Today Institute, os investimentos em sistemas e hardware de IA provavelmente explodirão nesta década, criando um valor empresarial significativo em geral.

Com a utilização de inteligência artificial para analisar dados e contextos, é possível a tomada de decisões prévias considerando cenários possíveis. Para isso, é preciso mudar o foco da organização para não só acumular dados, mas monitorá-los em tempo real, a partir de diferentes fontes. 

  1. O compromisso com o planeta além da agenda dos governos

Quando se trata do planeta em que vivemos, não há espaço para segunda chance. É urgente que pautas de sustentabilidade entrem para as agendas dos negócios – e sabemos que a tecnologia tem potencial para garantir e acelerar a transição para um novo modelo econômico. 

Tecnologia sustentável é, na verdade, uma série de soluções digitais que podem ser usadas para dar suporte aos resultados de ESG.  

  • Tecnologias para meio-ambiente (environment): previnem, reduzem e adaptam a riscos do mundo natural, com foco em biodiversidade, clima, energia, economia circular, alimentos e água;
  • Tecnologias sociais (social): melhoram resultados em matéria de direitos humanos, bem-estar e prosperidade, com foco em educação, diversidade e inclusão, saúde e mitigação da pobreza;
  • Tecnologias para governança (governance): reforçam a conduta empresarial e o desenvolvimento de capacidades, com foco em compliance, privacidade e riscos;

Nesse sentido, entre tantas alternativas que podem ser priorizadas em pautas ESG, uma indicação da McKinsey é moldar uma estratégia de sustentabilidade resiliente, que crie um ciclo virtuoso de gerenciamento de choques de curto prazo – reforçando, assim, as perspectivas de um futuro energético acessível, limpo e seguro; além de melhorar a competitividade a longo prazo e a criação de valor para as empresas. 

  1. Disruptive trend: a evolução da computação quântica 

A computação quântica existe há décadas, mas durante muito tempo foi um conceito que ficava apenas no campo teórico. Nos últimos seis anos, no entanto, as empresas começaram a descobrir como construir protótipos e os investimentos neste ramo dispararam. 

De acordo com a McKinsey & Company, alguns segmentos, como a indústria farmacêutica, já estão avançados no tema. Isso significa que já começaram a contratar cientistas quânticos para dar suporte a possíveis casos de uso no design de medicamentos, por exemplo. Também há enormes implicações para a tecnologia quântica no setor de serviços financeiros – especialmente em segurança.

Já as empresas de tecnologia, mídia e telecomunicações, fizeram avanços importantes nos últimos anos, alcançando a supremacia quântica, desenvolvendo um computador quântico industrial e configurando serviços de computação quântica baseados em nuvem. Essas evoluções sinalizam marcos claros no caminho para uma maturidade muito maior da computação quântica daqui para frente.

Por isso, não é cedo para afirmar: a computação quântica não pode ser apenas algo distante na sua empresa. É necessário ter pelo menos uma pessoa em sua organização pensando em como impactará no seu negócio nos próximos anos. 


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp