O Pectus é diagnosticado visualmente pelo Cirurgião Torácico e, dependendo do caso, o especialista pode pedir raio-x, ecocardiograma e tomografia.“Definitivamente, não. Pode causar sintomas como cansaço, fadiga, taquicardia ou arritmia, vertigem, perda de resistência durante esforço, infecção respiratória”, informa a Cirurgiã Torácica Hérika de Abreu.
A criança já nasce com essa patologia, tornado-a mais visível e evidente na adolescência, fase que a cirurgia é mais recomendada. Em até 25% dos casos existe herança familiar, ou seja, o paciente pode ter antecedente na família.“Exames de Ressonância do Tórax ou Tomografia conseguem medir o índice de Haller, que é a medição do grau de severidade da alteração da parede torácica. Seu valor esperado é em torno de 2,5, acima disso, quanto mais alto, mais severa a repercussão”, informa a médica Hérika de Abreu.
Pouca gente sabe, mas, a cirurgia de Pectus pode ser feita em hospital universitário e por plano de saúde.“Cada caso é um caso. É preciso ter a análise médica, pois, o idoso é mais sujeito a ter osteopenia e tem muita calcificação nas cartilagens costais”, afirma a cirurgiã. "Nos seniores (idosos) existem especialmente indicação quando tem repercussão funcional, compressão do coração, demais sintomas cardiovasculares, palpitação, fadiga, baixa tolerância aos esforços físicos. Estudos mostram a melhora na qualidade de vida após a cirurgia nesses casos de pessoas mais velhas e sintomáticas", conclui.