30/01/2023 às 10h29min - Atualizada em 31/01/2023 às 16h00min

O palhaço bêbado

É sorrindo que se dizem as maiores e mais tristes verdades…

SALA DA NOTÍCIA Erasmo Francisco De Oliveira
https://vacideusifulo.wordpress.com/
Internet

Uma das imagens (e aromas) que mais marcaram minha infância, aconteceu uma vez em que eu fui a um circo mambembe, onde os palhaços zombavam da própria miséria, oferecendo um prêmio fictício para quem conseguisse contar quantos furos havia na lona, mais parecia um céu estrelado. Uma hora lá, chamaram muitas crianças para brincar no picadeiro, concorrendo a uma caixa de lápis de cor. Claro que Evaristo Prado (o Repórter), não poderia ficar de fora e lá fui eu para o picadeiro e, óbvio, ganhei a caixa de lápis de cor. Maldita hora! O palhaço veio me “entrevistar” e estava com um bafo de cana lazarento, quase que eu desmaiei, sorte que eu tinha sinusite e rinite alérgica, sinal de que, se eu senti o cheiro, estava mesmo maledetto.

Uma outra ocasião, o Cirque de Chulé estava se apresentando em São Paulo, cobrando valores obscenos pelos ingressos e, no semáforo em frente ao circo e à sede de um grande banco, um malabarista brasileiro mendigava algumas moedas. fazendo as mesmas coisas que seus colegas gringos.

Evaristo Prado é um pseudônimo, usado por alguém que se cansou de alimentar um Sistema podre, do qual todos reclamam, mas que ninguém combate de verdade.

Durante quase CINQUENTA anos, eu escrevi textos, sem diploma mesmo. Meu primeiro prêmio jornalístico foi em 1975, uma matéria sobre os quinze anos de Brasília, ganhei um diploma de honra ao mérito, com uma medalhinha dourada, do Jornal Foquinha. Minha casa foi saqueada anos depois e arrancaram a tal medalha, pensando que valia alguma coisa. Em 1981, ganhei uma cesta “de Natal”, com um desenho e uma redação de um Papai Noel vestido com o uniforme da Seleção. A cesta continha diversos tipos de açúcar e álcool, já que era um concurso patrocinado pela empresa que fabrica esses produtos. Interessante que, em 2022, realmente misturaram Papai Noel e Copa do Mundo, além do que, dar álcool de presente virou moda, depois da Pirimpampamdemia. Evaristo Prado, o visionário!

Eu fui sério enquanto pude, juro! Hoje, resolvi chutar o pau da barraca e continuar escrevendo sobre OS MESMOS ASSUNTOS, só que abordando-os de maneira cômica e, acredite, está dando muito mais repercussão do que eu imaginava. Grana que é bom, até agora, só do bolso para fora, mas já é um começo. Quero mostrar para o público que as pessoas leem, sim, quando é algo bom, bem escrito. Não quero virar celebridade entre as massas, pois pretendo atingir um público seleto, que ainda consegue ler e entender um texto. Ser o ídolo de uma multidão de idiotas realmente não me encanta, prefiro ter poucos e bons leitores. Tudo bem, se você quiser, eu posso explicar de novo…

Finalmente, mas não por último, se é que você entendeu a deixa, EU ESTOU ACEITANDO DOAÇÕES, SIM! Pretendo inundar seus neurônios com piadas inteligentes, mesmo que nem eu as entenda completamente e aceito um PIX seu, pode ser cincão, sem crise. O valor de uma camisinha usada, a qual, inclusive, se for doada ipsis literis, eu pretendo reciclar e transformar em chiclete. SVP, se você quiser dar uma forcinha pro palhaço bêbado poder tomar um goró, capriche no PIX:

[email protected]

Se você levar em conta que aquela cervejaria bilionária faz propaganda dizendo que todas as suas fábricas já usam energia renovável para fabricar veneno, não estou propondo nada absurdo. Em todo caso, se for reclamar, não se esqueça do meu lema:

VACIDEU, SI FULÔ! VÁ BUDA BARRIL!


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