23/01/2023 às 09h57min - Atualizada em 23/01/2023 às 16h08min

Dos palcos musicais internacionais para a Amazônia

Executivos da indústria fonográfica lançam prêmio United Earth Amazônia para mostrar ao mundo as melhores iniciativas de preservação da floresta

SALA DA NOTÍCIA Monica Santanna
Divulgação
Depois de atuarem por mais de 40 anos na indústria fonográfica e promoverem no showbusiness internacional artistas como Tom Jobim, Shakira, Michael Jackson e Jennifer Lopez, os executivos Sérgio Lopes, Claudio Condé, Alberto Traiger e Maria Creuza Meza se preparam para um novo desafio – mostrar ao mundo que é possível preservar a Amazônia ao mesmo tempo em que comunidades se desenvolvem e sobrevivem de forma sustentável dos insumos que ela fornece.
O caminho que os quatro amigos e sócios escolheram foi a criação do inédito Prêmio United Earth Amazonia, em parceria com a United Earth, organização internacional dirigida por Marcus Nobel, descendente da família Nobel, a mesma que criou o reconhecido prêmio internacional. O prêmio United Earth Amazonia será entregue em Manaus, no dia 27 de fevereiro de 2023, como reconhecimento as iniciativas que preservam a floresta tendo como fios condutores a arte e a música e os bons exemplos de práticas de ESG (responsabilidade ambiental, social e governança corporativa).
“A espinha dorsal do prêmio United Earth Amazonia é dar visibilidade aos heróis anônimos da Amazônia que preservam a floresta”, afirma Sérgio Lopes (L), sócio da LCTM Brandbuilders, consultoria de negócios especializada em celebridades e em identificar e desenvolver oportunidades relacionadas à criação, crescimento e percepção das marcas, que fundou junto com Conde (C), Traiger (T) e Maria Creuza Meza (M).
Lopes concedeu entrevista, diretamente de Miami (Estados Unidos), onde reside, para dar mais detalhes sobre como a música e a arte têm conexão com a United Earth e deram origem ao prêmio.
Pergunta: Como foi o encontro da LCTM com a United Earth?
Sérgio Lopes - Eu venho do mundo do entretenimento. Trabalhei 45 anos em multinacionais como a Sony, Universal e Capitol Records. Claudio também esteve no mesmo ramo. Nós quatro estamos há muito tempo neste segmento. Há 10 anos fui procurado por Claes Nobel, descendente de Alfred Nobel, que dá nome ao relevante prêmio internacional, informando que havia criado a United Earth, uma organização inspirada nos mesmos princípios da Fundação Nobel, para unir as pessoas e nações da Terra pensando num futuro coletivo e sustentável, que promovesse o bem-estar da humanidade. A intenção do Claes, que é pai do Marcus Nobel, atual diretor executivo da United Earth, era criar uma conexão com os mais jovens por meio da música para que o planeta fosse preservado. Ele percebeu que o mundo estava mudando e queria acompanhar a mudança. Pensou então em criar um prêmio no qual a música fosse o principal canal para difundir suas ideias e valores de proteger o planeta.
Pergunta: Como você conheceu o Claes Nobel?
Lopes – Fui apresentado em Miami por um amigo em comum. Claes queria conhecer alguém da indústria fonográfica para que a música fizesse parte do seu projeto, que era o prêmio. Eu era managing director da Capitol Records e vice-presidente da EMI Music para América Latina, dentro dos Estados Unidos. Passei a vida desenvolvendo artistas no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Inglaterra e trabalhei com artistas que já eram famosos, mas que tiveram suas carreiras impulsionadas por nossos times como Michael Jackson, Bob Dylan, Bruce Springsteen e mais recentemente com Coldplay, Joss Stone, Norah Jones e J. Balvin.
Pergunta: Como a música e a arte se tornaram os principais pilares do prêmio?
Lopes – O Claes Nobel queria utilizar a música como instrumento de marketing mais eficiente e rápido possível para se conectar com a nova geração e difundir o seu propósito de promover o bem-estar coletivo e preservar o planeta. A música é inspiração e transcende qualquer cultura. Ela é capaz de dar relevância às causas e às comunidades envolvidas com elas. Amazônia é uma causa que deve ser associada à música e a arte. Sentimos que havia algo relevante que merecia nossa ajuda. Como trabalhamos com o valor de percepção das marcas associei o prêmio que Claes estava propondo ao que sabia fazer de melhor, que era difundir a música por meio de um novo talento. A música é o condutor mais rápido e eficiente para projetar uma ideia. A música e a arte têm muito poder e impacto nos sentimentos e emoções humanas. Foi assim que nos unimos e nasceu o prêmio United Earth Amazonia.
Pergunta: O que inspirou vocês na construção da marca e valor do prêmio?
Lopes – Primeiro começamos a construir o valor de percepção da família Nobel e da United Earth e associamos a Amazônia, que é uma região conhecida internacionalmente. A preservação da floresta é uma preocupação do planeta e mantê-la é uma forma de também preservar o bem-estar coletivo. Criamos então o prêmio United Earth Amazonia, que será o primeiro de muitos projetos. A espinha dorsal do prêmio é dar visibilidade aos heróis anônimos da Amazonia que preservam a floresta. Queremos dar visibilidade de parte da sociedade que quer fazer o bem para a humanidade. A música, a arte e os jovens são instrumentos de conexão rápida e perfeitos para engajamento da sociedade na divulgação das ações de sustentabilidade, de bem-estar da humanidade e na defesa do meio ambiente.
Pergunta: O prêmio United Earth Amazonia terá uma única edição?
Lopes – Não. Será uma edição anual. A primeira será em Manaus no dia 27 de fevereiro de 2023, numa solenidade que será realizada no Teatro Amazonas. Na sequência vamos realizar edições do prêmio United Earth na Jordânia, em Aman, e na África do Sul. E em 2024 teremos outros dois países que ainda não definimos, ampliando para cinco edições anuais. A nossa expectativa é que em cinco anos tenhamos consolidado uma intercomunicação dos cinco continentes, através da arte e música, ampliando continuamente o suporte as ações globais de preservação do planeta.
Pergunta: Haverá um acompanhamento dos vencedores depois da conquista?
Lopes - Evidente que sim. Temos o compromisso de manter o acompanhamento permanente com cada projeto que sair vitorioso deste processo e de retornar os investimentos para que as comunidades sigam com suas boas práticas protegendo a floresta e ampliando a sustentabilidade. Além disso, vamos atuar em conjunto com nossos produtores, em projetos ESG para minimização das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera, e consequentemente, a redução do aquecimento do planeta. A nossa organização tem como fortaleza a comunicação e o engajamento através da percepção das marcas, e está comprometida em alinhar todos os projetos e iniciativas em prol da educação e mudança de hábitos para a preservação do planeta. Vamos trabalhar fortemente para isto.
Sobre a LCTM Brandbuilders
A LCTM BrandBuilders é uma consultoria de negócios especializada em celebridades e em identificar e desenvolver oportunidades relacionadas à criação, crescimento e percepção das marcas. tem como fundadores Sérgio Lopes, Sponsor e Gestor de Relacionamento com Stakeholders Globais, Claudio Condé, Gestor de Relacionamento com Celebridades, Alberto Traiger, Gerente Geral de Eventos e Business Affairs, e Maria Creuza Meza, Gestora de Royalties. Juntos comandam um time de 24 executivos, espalhados pelo mundo, nas bases da LCTM em Miami, Manaus, Rio, Roma, Londres, Tokio, Singapura, Amman, Amsterdam, e Madrid, sendo sete (07) alocados na Criação e Operação do projeto United Earth Amazonia, liderados globalmente por Adriana Pacchiele e representados em Manaus por Rubenson Chaves.
Sobre a United Earth
A United Earth é uma organização internacional que reconhece e promove a liderança ambiental e a excelência humanitária em todo o mundo. É presidida por Marcus Nobel, descendente de Alfred Nobel, e concentra esforços, recursos e programas globais em um desafio sem precedentes: unir os povos e as nações da Terra na construção de nosso futuro coletivo e sustentável. A United Earth é continuação do desejo de Alfred Nobel em reconhecer os atos que promovem o bem-estar para a humanidade. Fundada em 1974 pelo pai do Marcus Nobel, Claes Nobel, um visionário que, por três décadas, superou fronteiras, ideologias e diferenças sociais para reunir pessoas e buscar soluções para preocupações ambientais comuns a todos.
 
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