É preciso muita convicção para adjetivar alguém em um veículo de imprensa… Existem sempre dois compromissos, com quem foi qualificado e também com os leitores, que verificarão a sinceridade e o bom senso a cada caso. Portanto, é sempre bom evitar os “superlativos”! (risos) Mas, quando esse é o único jeito e se tem 200% de certeza no que se vai dizer, faça bom uso do termo e aproveite a oportunidade ímpar!
Sim, Taryn Szpilman é de fato uma “diva” e, na acepção mais completa da palavra, com todas as qualidades cabíveis e ainda uma a mais: ela é brasileira, o que deixa tudo muito mais “caliente”!
Transitando por um repertório que parte do jazz, passa pelo blues e se estabelece com grande propriedade no rock, Taryn passeia livremente por compositores, bandas e músicos “olimpianos”, dignos das clássicas divindades da boa música. Em seu mais novo álbum, o “Negro Blues”, lançado nada mais, nada menos que no Rock in Rio de 2011 durante sua apresentação no palco da Rockstreet, Taryn teve que voltar para fazer dois bis, tamanha a aclamação que recebida pelo público.
Das 10 músicas do CD, fui arrebatado especialmente pela canção “Dying to Live” (faixa 4), cuja suavidade do arranjo deixa expor nitidamente todas as nuances de sua voz, representando uma alma leve que paira no ar, passarinhando com doces vibratos, suaves falsetes, tons altos e baixos a passear por uma melodia cativante, doce e maravilhosa!
Outra faixa que salta aos ouvidos é a releitura que Taryn faz de Black Dog, um clássico do Led Zeppelin, onde fica evidente a participação marcante de Cláudio Infante, seu marido, baterista e produtor do CD, dado à percussividade que o arranjo incorpora, com elementos que vão do maracatu à música indiana que, somados a timbres eletrônicos modernos, resultaram numa poção mágica de sons muito bem misturados… Cool Baby! (risos)
A competência vocal de Taryn também é algo a ser ressaltada! Na lista de seus elogiadores constam nomes como Jô Soares, Roberto Menescal, Zeca Baleiro e tantos outros músicos, críticos musicais e consagrados formadores de opinião que ficaria impossível pautá-los todos aqui.
Fico imensamente feliz em escrever novamente sobre Taryn Szpilman e poder sugerir seu novo álbum, o “Negro Blues” – onde ela faz releituras de músicas de raiz negra das décadas de 1930 a 1970, para os meus leitores, que certamente poderão se deliciar com todo o capricho desse CD!
Aos interessados, seguem os canais onde poderão desfrutar da maravilhosa música de Taryn Szpilman:
