Como usar a hipnose para vender mais?

Ele destacou que a linguagem hipnótica pode, e deve, ser utilizada com colaboradores e clientes se esta for feita de forma responsável.

Fabiano de Abreu

Divulgação / MF Press Global

Um alto pico de concentração condicionado a sugestões, é como definiu a hipnose o especialista em Alta Performance Emocional Empresarial, Flávio Sanches. Ele destacou que a linguagem hipnótica pode, e deve, ser utilizada com colaboradores e clientes se esta for feita de forma responsável.
 
“Podemos extrair mais possibilidades das capacidades das pessoas, do nosso público interno, nossa equipe de colaboradores, já passam por processos de hipnose de forma inconsciente durante todo dia, daquela hipnose que ele talvez só faça aquilo porque é pago, só espera ser comandado para obedecer, ou outro em outro viés, daquele que veste a camisa do time”, explicou.
 
Referente aos clientes, por sua vez, o especialista destacou que a hipnose, na verdade, é uma forma de desbloqueio de barreiras que impedem as pessoas de entenderem os benefícios dos produtos e serviços oferecidos pela sua empresa.
 
“Como a hipnose é um alto pico de concentração em um objetivo que está sujeito a determinados direcionamentos, podemos de uma forma saudável e inteligente mostrar ao nosso público externo os benefícios, as formas como produzimos e entregamos os nosso produtos ou serviços”, completou.
 
Contudo, Flávio fez questão de pontuar ainda que a linguagem hipnótica é um processo comumente utilizado diariamente, a exemplo de quando se dirige por um trajeto sem perceber a distância que é percorrida, ou até quando se emociona assistindo um filme.
 
“Se eu entendo que a hipnose é uma ferramenta de comunicação para extrair o máximo possível das possibilidades, devemos sim entender profundamente sobre o que é a hipnose, o que ela causa, como funciona, os comandos que damos ao cérebro todos os dias e nesse processo podemos utilizar isso nos gatilhos de venda [...] Em momento algum a hipnose faz com que as pessoas tomem decisões e atitudes que não esperam, não gostariam e não fariam de alguma maneira, podemos usá-la de uma maneira construtiva”, finalizou.