Dr. Ricardo Teixeira (Foto: Divulgação) 27 de junho é o Dia Internacional da Conscientização sobre a Escoliose Idiopática, uma patologia que acomete mais de 6 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A escoliose consiste em uma inclinação lateral da coluna vertebra, que naturalmente é retilínea. É uma alteração tridimensional da coluna vertebral, sendo acompanhada de rotação das vértebras. Sua evolução e surgimento acontecem principalmente na infância/adolescência e na terceira idade.
Portanto, cuidar da saúde, especialmente de crianças e adolescentes, é uma das responsabilidades da família. É, também, uma ação preventiva e que poderá repercutir na qualidade de vida das pessoas.
Segundo o médico Ortopedista, Dr. Ricardo Teixeira, para identificar e perceber uma escoliose, os sinais mais frequentes são: assimetria nos ombros e quadril - ou seja, um dos lados apresenta-se mais proeminente que o outro; cintura e costela parecem ábditas para um lado do corpo; assimetria nos mamilos (mais evidente em meninas na puberdade); nas escápulas (observa-se diferenças de um lado e do outro, podendo estar uma mais excrescente que a outra).
Além de causar fatores estéticos, os quais comprometem a autoestima, mormente, da criança e do adolescente, a escoliose, por ser progressiva, causa mudança estrutural óssea que pode ocasionar dores, desgaste e diminuição da função pulmonar devido à deformidade e rigidez na caixa torácica. Quando a curva escoliótica - ângulo de Coob - atinge um limiar maior que 20 graus, poderá ser necessário o uso de coletes para a correção. Afirma o especialista.
Dr. Ricardo Teixeira
Ortopedista e especialista em Coluna pela Universidade de São Paulo – USP. É médico do Hospital Sírio-Libanês e do grupo de coluna do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo - onde contribui com a formação de alunos e residentes e desenvolve seu doutorado em lesões da coluna vertebral.
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