24/02/2022 às 16h30min - Atualizada em 24/02/2022 às 16h28min

Voz feminina do cerrado na academia internacional mulheres das letras: Iêda Vilas – Bôas é convidada para se tornar acadêmica vitalícia

Redação por Arthur Wentz e Silva


Ieda Maria Vilas Boas é um dos fenômenos raros da natureza. Uma mulher autônoma e defensora da justiça e inclusão social, é uma escritora gigante da cultura goiana. Aos arredores do Cerrado, dedica-se a levar adiante o legado de mulheres fortes na literatura, como seu objeto de estudo, Cora Coralina. Em meio a tantas pautas, ela se coloca à disposição do povo e utiliza de sua maior arma para resistir: a poesia.

Boa parte de sua escrita trabalha com a força feminina e sua importância na identidade global. Vilas-Boas tem trabalhado para que as mulheres unam suas forças para cobrarem seus direitos nas mais diversas esferas, com o pleno objetivo de ampliar e levantar tal bandeira, de feminismo e ativismo.

Autora de uma das mais aclamadas obras biográficas de Cora Coralina, “A História de Aninha que virou Cora Coralina”, também publicado em língua espanhola, Iêda trabalha com diversos gêneros em sua produção, ao qual o poema e o relato biográfico entram e cena, dando destaques maiores para personagens negligenciados pela História.

Como professora desenvolveu trabalhos que destacam para que exista apropriação da língua, com o pleno objetivo de formar indivíduos pensantes que utilizem deste conjunto de códigos para estabelecer um plano pleno de exercício cidadão.

O feminismo é tema central de sua obra, onde, através de mulheres fortes e emblemáticas protagonistas históricas ela apresenta para meninas e mulheres a grande força do matriarcado. Defende uma sociedade onde as mulheres sejam reconhecidas pelos largos passos em defesa do que acreditam e diversas delas podem ser encontradas nas suas obras.

Vinte e quatro de fevereiro é uma data muito relevante para o feminismo brasileiro. É nesta data que se comemora a conquista do voto feminino no Brasil. Resultado da luta das mais ousadas revolucionarias que sonharam e fizeram acontecer uma pequena parte do projeto de igualdade. Nesta mesma data, o Cerrado se levanta para levar Iêda a uma posição muito almejada.

A Academia Internacional Mulheres das Letras se assume em uma busca emblemática de dar voz e vez para forças femininas do mundo cultural e do empreendedorismo. Ao que se desenha um importante arcabouço de defesa de ativismo pelo direito das mulheres e suas revoluções.

Na carta, assinada por Perla de Castro, é enfatizado: “Pesquisamos sobre seu trabalho, e que trabalho maravilhoso que honra nossa mãe terra e todos aqueles que precisam ser vistos, ouvidos e propagados ao mundo!”.

Iêda fora convidada para integrar como acadêmica vitalícia da organização, um título de muito respeito e que mostra a relevância da literata para a cultura mundial. O Brasil se orgulha imensuravelmente desta conquista, pois é mais um alicerce de apresentação da nossa cultura e principalmente, de nossa literatura.

A organização convida a cerratense, para diversas atividades conjuntas de transformação e incentivo para que meninas também se sintam parte da Academia. Enfatiza, “juntas poderemos fazer esses e mais projetos irem mais além do que já seguem!”

Seu trabalho está espalhado nas mais diferentes esferas e portais. Nas Redes, por meio do Portal Cerratense e da Revista Xapuri Socioambiental encontramos o trabalho brilhante da poetiza e escritora, que faz jus ao título recebido.



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