Muitas famílias enfrentam sérios problemas com usuários de drogas e na maioria das vezes a ajuda oferecida por todos os familiares não é suficiente para manter o dependente químico na linha, por isso acabam recorrendo à internação do mesmo.
Essa decisão não é nada fácil, pois independe de todos os problemas que essa pessoa causa com suas atitudes, sua família ainda o ama e quer apenas seu bem. Essa decisão deve ser decidida e ter a concordância de toda a família, pensando no bem estar do usuário.
Na maioria das vezes o dependente químico causa muito desgaste para sua família, com mentiras, recaídas e brigas. Infelizmente isso é um problema muito difícil de lidar. O dependente químico deve ser constantemente vigiado, o que além de ser algo muito chato, não é possível ser feito a todo tempo, já que a maioria de seus familiares possuem outras obrigações como trabalho e tarefas do dia a dia.
Por esse e outros motivos, cuidar de um dependente químico é sim muito difícil, e a melhor opção é realizar a internação do mesmo.
A Organização Mundial da Saúde considerou a dependência química como uma doença, e seus sintomas são os seguintes:
Mudança de rotina
Esse é o sintoma mais comum e fácil de identificar um dependente químico passa a agir de maneira estranha, chegando mais tarde em sua residência, não comendo na hora certa, ficando dias fora de casa, não cuidando de sua rotina de cuidados pessoais, como não tomando banho, não escovando seus dentes e não cuidando de sua aparência.
Ansiedade descontrolada
Se afastar de amigos e família
Se tornar improdutivo
Ter momentos de fúria ou se irritar facilmente
Dificuldade para se concentrar, aprender e memorizar as coisas
Baixa autoestima
Não entender mais qual o sentido da vida
Mudanças repentinas na personalidade
Começar brigas repentinas
Pedir empréstimos de dinheiro frequentes
Ter comportamentos sexuais perigosos
Fazer atividades que trazem riscos a sua vida e a vida das pessoas, como dirigir alcoolizado ou sob efeito de outras drogas
Faltas excessivas no trabalho ou em outros compromissos importantes
Mudanças na temperatura do corpo
Mudanças de peso repentinas
Conversas muito lentas ou alteradas
Tremores excessivos nas mãos
Pupilas dilatadas
Dificuldades de se movimentar
Movimentos automáticos nos olhos
Olhos lacrimejando e vermelhos
Mudanças no batimento cardíaco e pressão arterial
Nesses casos o ideal é internar o dependente químico em uma clínica de reabilitação, como a clínica reabilitando vidas, que é um clínica totalmente especializada em cuidar de pacientes dependentes químicos, oferece bom ambiente aos pacientes, boas atividades e conta com profissionais capacitados e especializados nesse tipo de atendimento.
O momento de internação não é nada fácil para a família, embora seja necessário, sabemos que no fundo ninguém deseja passar por esse tipo de coisa com um familiar e que a internação é realmente a última opção para uma família, pois geralmente a família sempre tenta de tudo para ver seu ente bem e longe das drogas.
Existem três tipos de internação: a internação involuntária, a internação voluntária e a internação compulsória.
A internação involuntária acontece quando a família do paciente entra em contato com a clínica de reabilitação e assina os papéis para que ele seja internado. O paciente só recebe alta com um laudo médico comprovando que o paciente está apto a voltar para casa ou se a família decidir trazê-lo de volta.
A internação voluntária é quando o próprio paciente busca ajuda para largar as drogas. Na clínica ele assina os papéis alegando que ele mesmo está se internando. A alta do paciente acontece quando o próprio desejar ou quando o médico permitir.
A internação compulsória é determinada por ordem judicial e pode ocorrer quando o paciente oferece riscos à sociedade ou a ele mesmo e quando seus próprios familiares não se responsabilizam mais por ele.
Essa internação acontece com base nos resultados de exames médicos e psicológicos, dizendo o risco que o paciente oferece e que os outros métodos de tratamento não obtiveram sucesso.
A alta do paciente só acontece após outra ordem judicial, também com base em resultados de laudos médicos.