23/12/2020 às 18h05min - Atualizada em 23/12/2020 às 18h02min

Segmento de tissue sofre com a pandemia

Renato Galvão
E o segmento de tissue está sofrendo com a alta de custos e o repasse de preços para o varejo. De acordo com a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o setor de tissue corre riscos de queda em competividade, especialmente para papel higiênico, papel toalha e guardanapos, por causa dos aumentos em sequência dos insumos de sua produção, além da dificuldade de rapassar os mesmos ao varejo. 
 
Vários insumos sofreram alta, destacando as aparas de papel, que é básico na produção do item, com aumentos entre 26 e 31%, entre janeiro a novembro de 2020. Caixas de papelão (10%); GLP (gás liquefeito de petróleo - 3,5%); filme liso (11,5%); filme impresso (9%); maculatura (7,5%) e energia (10%) - sofreram aumento neste ano, sendo todos fundamentais para o setor.
 
"Os poucos fabricantes que tiveram sucesso no repasse de preços, conseguiram fazê-lo, implementando reajustes que, na sua maioria, não vão muito além do impacto da inflação acumulada no período, que foi de cerca de 3,0%", afirma João Carlos Basilio, presidente- executivo da entidade.
 
"A capacidade de absorção dos aumentos de custos pelos fabricantes tem seu limite. No ponto em que estamos, infelizmente, nos aproximamos de uma situação de consequências danosas para a manutenção da competitividade desse segmento", complementa Basilio. 
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