Divulgação A 2ª edição do Super Fórum, realizado pela DMCard, ocorreu na última quinta-feira (05), em São Paulo, reunindo mais de 800 participantes, que debateram o cenário econômico para a indústria varejista, o futuro do ramo em termos tecnológicos, as transformações de trabalho e atendimento, além dos novos métodos de consumo.
"Temos capacidade de crescimento de acordo com a nossa infraestrutura. Hoje este potencial é muito baixo devido aos problemas estruturais que se agravaram com a crise prolongada no país", explicou
Zeina Latif, da Ex-Chief Economist da XP Investimentos, destacando que mesmo com as reformas aprovadas pelo congresso, o país vai demorar para sentir os detalhes positivos.
De acordo com Renato Meireles, presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva, o consumidor brasileiro, mesmo com a crise financeira, preza por qualidade. "Houve uma radicalização na demanda por custo e benefício. 81% dos representantes dizem estarem mais atentos à qualidade dos produtos do que no passado. O consumidor não quer mudar o padrão de qualidade, mas tem menos poder aquisitivo o que dificulta a conciliação de suas expectativas", explicou Meireles.
Em relação às novas tecnologias para o setor, especialistas como Martha Gabriel, afirmam que um expert de mercado sem o uso de tecnologia se torna menos apto, que uma pessoa não tão preparada, mas atuante com o mundo digital.
O economista Ricardo Amorim afirmou que a China e Índia são os motores do mundo, contribuindo com grande parte do PIB (Produto Interno Bruto) do universo, sendo 32,7% (China) e 13,5% (Índia). Ele ainda afirmou que a economia nacional pode avançar, se o governo federal parar de se pronunciar de forma inadequada.
