11/02/2020 às 16h58min - Atualizada em 11/02/2020 às 16h58min

Comunicado à imprensa: CEAGESP anuncia medidas pós-enchente

Renato Galvão
Divulgação
Comunicado à imprensa
 
CEAGESP anuncia medidas pós-enchente
 
O diretor presidente da CEAGESP, Johnni Hunter Nogueira, anunciou na tarde desta terça-feira em coletiva de imprensa as medidas que a Companhia irá tomar para amenizar a situação causada pela enchente do rio Pinheiros no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP). Falou ainda dos prejuízos causados pelas chuvas na comercialização da última segunda-feira (10/2) e quais orientações estão sendo repassadas aos comerciantes do ESTP.
 
Acompanhado do diretor técnico operacional Carlos de Orleans Guimarães Sobrinho, o chefe da Seção de Economia e Desenvolvimento, o economista Flávio Godas, do gerente do Departamento de Entreposto da Capital, Rubens Reis de Souza Junior, e o chefe da Seção de Controle de Qualidade Hortigranjeira, o engenheiro agrônomo Gabriel Vicente Bitencourt de Almeida, o presidente da CEAGESP informou que forças-tarefas serão montadas para monitorar o mercado 24 horas, com trabalhos de fiscalização e segurança, com intuito de inibir a comercialização ilegal de mercadorias e assim prevenir possíveis casos de contaminação alimentar.
 
Todos os alimentos contaminados ou que tiveram contato com as águas das enchentes estão sendo recolhidos para serem devidamente descartados, por questões de segurança alimentar. Com esse intuito, o Banco CEAGESP de Alimentos (BCA) também cancelou temporariamente o recebimento e a doação de frutas, legumes e verduras provenientes do mercado, devendo retomar as atividades com a normalização do abastecimento no ETSP.
 
A CEAGESP está colocando o corpo técnico da Seção de Controle de Qualidade Hortigranjeira à disposição dos comerciantes e público em geral para prestar esclarecimentos e sanar dúvidas em relação à segurança dos alimentos, seja pelo telefone 11-3643-3825/3824 ou e-mail [email protected].
 
Equipes de limpeza e de recolhimento de dejetos estão circulando pelo mercado para as operações de lavação do ETSP, e os caminhões de coleta trabalham para retirar das vias do Entreposto todo o lixo acumulado nas caçambas e áreas de recolhimento de mercadorias impróprias para consumo. Para que isso se torne mais efetivo, os portões do ETSP permaneceram fechados durante todo o dia, para evitar a circulação de caminhões e transeuntes.
 
Estima-se que o mercado deixou de comercializar cerca de 7 mil toneladas de alimentos – entre frutas, legumes e verduras – na última segunda-feira dia 10/2 em decorrência da enchente, um prejuízo aproximado de cerca de R$ 20 milhões, e outros R$ 4 milhões aproximados em vendas não realizadas. A comercialização na terça-feira é uma das mais fracas durante a semana, e a feira de flores e de pescados foram canceladas, evitando maiores prejuízos com a possível perda de mercadoria.
 
Por ora, o varejão de quarta-feira, que normalmente ocorre no pátio do portão 7 da Av. Dr. Gastão Vidigal 1946, ainda não tem previsão de funcionar, devido ao não funcionamento do mercado no ETSP. Até o final desta terça-feira, espera-se que a energia elétrica seja normalizada em todos os pavilhões, pois até o meio-dia de hoje, 30% dos boxes ainda estavam sem luz.
 
Para escoar a quantidade de veículos parados dentro do ETSP, excepcionalmente foram abertos os portões 5 e 14 somente para saídas de caminhões e trânsito de guinchos e mecânicos. A administração da CEAGESP também está contratando guinchos para o transporte dos caminhões que tiveram problemas por conta da enchente. Os comerciantes e motoristas que tiverem algum problema serão atendidos por equipes especialmente montadas para isso dentro do Departamento de Entreposto da Capital (DEPEC), e com isso, a administração da Companhia espera minimizar todos os problemas causados pela enchente do dia 10 de fevereiro.
 
Todas essas ações serão realizadas em parceira com os permissionários, para que a situação no Entreposto Terminal São Paulo possa voltar à normalidade o mais breve possível. Sobre as especulações sobre um possível desabastecimento ou aumento nos preços, a Companhia acredita que tais boatos são infundados e que assim que a comercialização no mercado volte a funcionar, tudo isso também voltará ao seu ritmo normal.
 
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