06/08/2019 às 15h30min - Atualizada em 06/08/2019 às 15h30min

Carro, vinho, queijo, chocolate, roupa: itens europeus custarão menos aqui

Recentemente foi anunciado um acordo entre a União Européia e o Mercosul, no qual o objetivo é de zerar as tarifas cobradas dos produtos que são enviado para o Brasil através da União Europeia.

 Devido a esse acordo, alguns itens como automóveis, chocolates, vinhos, queijos e peças de roupas, tendem a ter preços mais baixos no Brasil. No entanto, em alguns setores essas mudanças são graduais e há setores em que podem acontecer somente daqui a 15 anos. 

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O prazo para as mudanças começam quando o acordo entrar em vigor, uma vez que ainda faltam a aprovação dos países envolvidos em relação ao texto.

Itens que custarão menos no Brasil:

 Carros

Atualmente os valores de impostos sob a importação de veículos é de 35%, já as peças variam entre 14% e 18%. Ao vigorar o acordo, a importação poderá custar a metade do preço em 7 anos e até mesmo zerar no prazo de 15 anos. 

Vinhos e espumantes

 Os valores cobrados pelos vinhos europeus também podem ser diminuídos, pois o imposto atualmente chega a ser de 27%. Com o acordo, poderá ser estabelecido um valor mínimo para ser cobrado durante 12 anos para espumantes. No entanto, ainda há na lista algumas bebidas que poderão custar menos, como os licores e destilados.

Roupas e calçados

Esses itens têm a taxa de 35% cobrada na importação, mas com o acordo também poderão ter seus preços reduzidos, chegando a zerar as taxas.

 Medicações e produtos químicos

Os produtos farmacêuticos possuem a taxa de 14% e os produtos químicos de 18% atualmente, no entanto, também terão os valores reduzidos de acordo com o site da UE, as quais poderão ser zeradas no futuro. 

 Chocolates e laticínios

Chocolates e outros doces têm a taxa de 20 % e os queijos e laticínios de 28%. Mas, com esse novo acordo, assim que entrar em vigor terá suas taxas zeradas, exceto os laticínios que terão as mesmas reduzidas de forma gradual em 10 anos.

 Muitos desses produtos são importados anualmente em quantidades altas, como exemplo,

o leite em pó por cerca de 10 mil toneladas. No entanto, mesmo com o acordo os valores não podem ser zerados assim que o mesmo entra em vigor, pois precisam ser realizada modificações no planejamento dos setores e para implantação ser bem sucedida, para que o acordo possa ser eficaz.

 

 

 
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