Sim, a saúde dos pulmões é o reflexo direto das vulnerabilidades afetivas e morais em que estamos.
E isso acontece naturalmente em determinados momentos da semana, mês ou ano.
Existe uma gama de personalidades que são mais susceptíveis às críticas, opiniões, influências e experiências emocionais.
Enquanto isso, outras são mais frágeis às situações que envolvem mais a moral e não necessariamente impactam o seu emocional.
“Há também os que já não se abalam com nada neste sentido, pois conseguem ter harmonia para discernir e resolver os problemas com tranquilidade”, esclarece Eliete M M Fagundes, coordenadora do Instituto Tecnológico Hahnemann/Homeobrás.
A especialista da área homeopata ressalta que existem pessoas as quais não entram em contato direto com estas experiências porque mascaram e enganam a si mesmas.
“Por fim, têm aquelas que são totalmente indiferentes, ou seja, possuem uma frieza característica e não deixam fatores externos ou internos exercerem ação psicológica”, conta.
Ou seja, Eliete se refere às personalidades que os problemas afetivos ou morais-afetivos possuem poder de interferência nas questões respiratórias, que costumam se agravar em épocas de temperaturas baixas.
“Essas pessoas se deixam abater facilmente e quanto mais fragilizadas, mais são dominados pela situação, lhes causando grandes sofrimentos. Chegam até a causar mudanças físicas e intelectuais”, complementa.
O auxílio da homeopatia para o físico e o emocional
Em homeopatia, o terapeuta precisa identificar claramente essas peculiaridades.
Então, poderá começar um trabalho que vise, em primeiro lugar, o fortalecimento do indivíduo nestes aspectos. “Cada um com seu grau, particularidades, predisposições e seu tempo. Todos os aspectos devem ser investigados em seu conjunto para chegar ao melhor resultado possível e no menor prazo”, salienta a homeopata.
Dica importante é também avaliar sobre o quanto o ar e vento frios causam danos ou desconfortos.
“Pergunte-se como, quando e onde se agrava. Em sua, qual é a frequência anual de gripes, resfriados e alergias respiratórias que normalmente se agravam no outono, indo até o verão?”.
Eliete esclarece que casos de problemas crônicos, entre eles rinite, sinusite, laringite e pneumonia são mais agravados, precisando redobrar a atenção e o tratamento.
“Por isso, os objetivos principais são o fortalecimento e a limpeza do sistema respiratório”.
A revisão das causas ambientais que agravam a recorrência dos surtos também é de vital importância.
Portanto, o homeopata deve ficar atento a todo o histórico de vida da pessoa, pois se é suscetível e frequenta ambiente físico desfavorável, há a potencialização do adoecimento.
“Neste caso, mesmo a pessoa estando relativamente saudável, se o seu grau de predisposição não for harmonizado com homeopatia pode tender às frequentes recaídas”, alerta Eliete.
Isso porque todos estão expostas às situações que desencadeiam as crises respiratórias quando a parte física e emocional estão fragilizadas.
Entre eles estão ar-condicionado ou ventiladores diariamente, a poluição e o tráfego intenso de automóveis, ambientes com pouca ventilação, ser ‘fumante passivo’, odores fortes de produtos químicos ou perfumes, se agasalhar inadequadamente, sentir frio durante o sono e assim por diante.
Sugestão de doses para as gripes e similares
Se houver a identificação de gripe, Eliete sugere duas homeopatias de efeito geral para fortalecer o organismo.
Eles podem ser administrados como prevenção ou tratamento:
▪Calcárea phosphorica CH5- 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia, por 25 dias;
▪Pulmão CH 5- 2 gotas em um gole de água, 2 vezes ao dia, por 25 dias;
No caso de crianças, quanto menos idade, menor o tempo de uso. Então, para os pequeninos de até 12 anos, o período estimado são 10 dias.
“Essa indicação não dispensa a avaliação de um terapeuta homeopata para avaliar cada caso com mais minuciosidade”, finaliza a especialista.
