Foto: João Caldas O Pai, de Florian Zeller, é considerado um fenômeno mundial. Atualmente está em cartaz em mais de 30 países. Na França ganhou os Prêmios Molière, o mais importante do teatro francês, de melhor peça, ator e atriz principal. Na Inglaterra, foi eleita “a melhor peça do ano” pelo The Guardian. Ganhou ainda os palcos da América do Sul, África e Ásia, sempre aclamada pela crítica, que não poupou prêmios às diversas montagens.
O espetáculo retrata com requintado humor e sensibilidade as vidas de um pai e de uma filha. As transformações trazidas pelo tempo, pela idade e pela convivência familiar. Tudo tratado de maneira poética, lúdica, romântica. O PAI é uma obra que transforma lágrimas em risos. E risos em lágrimas.
O texto mergulha no universo provável de um homem saudável cuja memória vacila. Nós mesmos sentimos as contradições dos fatos, a necessidade das repetições, a perda da lógica comum e as incompreensões e nossa razão fica também perdida. Pouco a pouco, ninguém consegue distinguir o real da ficção, o verdadeiro do falso, o importante e o superficial e então nós mesmos nos encontramos nesse vazio mental sem nenhum ponto de apoio, sem nenhuma possibilidade de evitar esse movimento inexorável em direção à alienação. O norte da encenação é identificar a poesia de uma relação tão desgastada a partir de um problema aparentemente sem solução.
A primeira encenação brasileira do espetáculo traz Fulvio Stefanini no papel título, comemorando 60 anos de carreira e vencedor do Prêmio Shell 2017 de Melhor Ator. Completam o elenco Carolina Gonzalez, Déo Patricio, Carol Mariottini, Paulo Emílio Lisboa e Wilson Gomes. A montagem conta com uma equipe de grande qualidade com André Cortez nos cenários, Letícia Barbieri nos figurinos, Wagner Antônio na iluminação e Léo Stefanini, que vem despontando na cena teatral, dirigindo seu pai justamente em uma peça que fala sobre a relação entre pais e filhos.
“Viver o André é um grande desafio. Um personagem instigante, complexo, divertido e comovente. Quando li a peça pela primeira vez percebi que teria a oportunidade de realizar um grande trabalho. Lidar com um tema tão delicado, de uma maneira sutil, buscando valorizar o que há de mais humano na relação com a filha”.
Fulvio Stefanini. “A maravilhosa peça O PAI é essencial para pensarmos o tema da longevidade para além do marketing da longevidade”
Luiz Felipe Pondé
Serviço: Teatro Renaissance (440 lugares)
Alameda Santos, 2233
Informações: 3069.2286
Bilheteria: Quinta, das 14h às 20h. Sexta, sábado e domingo das 14h até o início do último espetáculo. Pagamento em dinheiro e cartões.
Vendas:
www.ingressorapido.com.br Sexta e Sábado às 21h30 | Domingo às 18h Ingressos:
Sexta e domingo R$ 80 | Sábado R$ 100 Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
Estreou dia 12 de Agosto de 2016
Reestreia dia 23 de março de 2018 Temporada: até 10 de junho Ficha Técnica: Texto:
Florian Zeller Tradução:
Carolina Gonzalez e Lenita Aghetoni Direção:
Léo Stefanini Produção 2018:
Adriana Grzyb, Giovani Tozi e Léo Stefanini Elenco:
Fulvio Stefanini, Carol Gonzalez, Carol Mariottini, Paulo Emilio Lisboa, Wilson Gomes e Déo Patricio Cenário:
André Cortez Figurinos:
Letícia Barbieri Iluminação:
Wagner Antônio Assessoria de Imprensa:
Morente Forte Comunicações Direção de Arte Gráfica:
Giovani Tozi Fotos de Cena:
João Caldas Fº Fotos em estúdio | “Smoking”:
Paulo Emilio Lisboa Conteúdo audiovisual:
Matheus Luz Imagens Internet:
Desteatrando Realização:
Morente Forte Produções Teatrais e Sangiorgi e Gonzalez Produções