28/03/2018 às 10h47min - Atualizada em 28/03/2018 às 10h47min

Fulvio Stefanini emociona público no espetáculo "O Pai"

Peça fica em cartaz até 10 de junho no teatro Renaissance em SP

Foto: João Caldas
O Pai, de Florian Zeller, é considerado um fenômeno mundial. Atualmente está em cartaz em mais de 30 países. Na França ganhou os Prêmios Molière, o mais importante do teatro francês, de melhor peça, ator e atriz principal. Na Inglaterra, foi eleita “a melhor peça do ano” pelo The Guardian. Ganhou ainda os palcos da América do Sul, África e Ásia, sempre aclamada pela crítica, que não poupou prêmios às diversas montagens.
 
O espetáculo retrata com requintado humor e sensibilidade as vidas de um pai e de uma filha. As transformações trazidas pelo tempo, pela idade e pela convivência familiar. Tudo tratado de maneira poética, lúdica, romântica. O PAI é uma obra que transforma lágrimas em risos. E risos em lágrimas.
 
O texto mergulha no universo provável de um homem saudável cuja memória vacila. Nós mesmos sentimos as contradições dos fatos, a necessidade das repetições, a perda da lógica comum e as incompreensões e nossa razão fica também perdida. Pouco a pouco, ninguém consegue distinguir o real da ficção, o verdadeiro do falso, o importante e o superficial e então nós mesmos nos encontramos nesse vazio mental sem nenhum ponto de apoio, sem nenhuma possibilidade de evitar esse movimento inexorável em direção à alienação. O norte da encenação é identificar a poesia de uma relação tão desgastada a partir de um problema aparentemente sem solução. 

A primeira encenação brasileira do espetáculo traz Fulvio Stefanini no papel título, comemorando 60 anos de carreira e vencedor do Prêmio Shell 2017 de Melhor Ator. Completam o elenco Carolina Gonzalez, Déo Patricio, Carol Mariottini, Paulo Emílio Lisboa e Wilson Gomes. A montagem conta com uma equipe de grande qualidade com André Cortez nos cenários, Letícia Barbieri nos figurinos, Wagner Antônio na iluminação e Léo Stefanini, que vem despontando na cena teatral, dirigindo seu pai justamente em uma peça que fala sobre a relação entre pais e filhos.
 
“Viver o André é um grande desafio. Um personagem instigante, complexo, divertido e comovente. Quando li a peça pela primeira vez percebi que teria a oportunidade de realizar um grande trabalho. Lidar com um tema tão delicado, de uma maneira sutil, buscando valorizar o que há de mais humano na relação com a filha”.
Fulvio Stefanini.
 
 “A maravilhosa peça O PAI é essencial para pensarmos o tema da longevidade para além do marketing da longevidade”
Luiz Felipe Pondé

Serviço:
Teatro Renaissance (440 lugares)
Alameda Santos, 2233
Informações: 3069.2286
Bilheteria: Quinta, das 14h às 20h. Sexta, sábado e domingo das 14h até o início do último espetáculo. Pagamento em dinheiro e cartões.
Vendas: www.ingressorapido.com.br
 
Sexta e Sábado às 21h30 | Domingo às 18h
 
Ingressos:
Sexta e domingo R$ 80 | Sábado R$ 100
 
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
 
Estreou dia 12 de Agosto de 2016
 
Reestreia dia 23 de março de 2018
Temporada: até 10 de junho
 
 
 
Ficha Técnica:
 
Texto: Florian Zeller
Tradução: Carolina Gonzalez e Lenita Aghetoni
Direção: Léo Stefanini
Produção 2018: Adriana Grzyb, Giovani Tozi e Léo Stefanini
Elenco: Fulvio Stefanini, Carol Gonzalez,
Carol Mariottini, Paulo Emilio Lisboa, Wilson Gomes e Déo Patricio
Cenário: André Cortez
Figurinos: Letícia Barbieri
Iluminação: Wagner Antônio
Assessoria de Imprensa: Morente Forte Comunicações
Direção de Arte Gráfica: Giovani Tozi
Fotos de Cena: João Caldas Fº
Fotos em estúdio | “Smoking”: Paulo Emilio Lisboa
Conteúdo audiovisual: Matheus Luz
Imagens Internet: Desteatrando
Realização: Morente Forte Produções Teatrais e Sangiorgi e Gonzalez Produções
 

 
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