01/03/2016 às 08h41min - Atualizada em 01/03/2016 às 08h41min

Como neutralizar o imediatismo e ser mais assertivo em suas decisões

potencialmaximo.com.br
Humberta Carvalho

No dicionário, imediatismo significa “tendência para a simplificação na maneira de proceder, dispensando mediações, rodeios” e, ainda “tendência a agir em função do que oferece vantagem imediata, sem considerar as consequências futuras”. Talvez, você nunca tenha parado para avaliar quantas vezes foi imediatista ou presenciou alguém sendo, e, logo em seguida, assistiu um festival de consequências negativas. Em suma, se viu ou viu alguém “quebrando a cara”.

Vivemos uma geração em que a tecnologia nos proporciona uma série de facilidades. São apenas uns cliques e tudo está pronto: a transferência é concluída, a comida fica pronta, a roupa já está seca. E isso tudo é muito bom! Sim, é muito bom.

A tecnologia facilitou muito a vida das pessoas. Mas ela, por outro lado, tem nos causado efeitos negativos e pouco proveitosos, como o imediatismo. Não que ele não existisse antes do advento da tecnologia, mas depois que tudo foi facilitado, não queremos que mais nada seja difícil. E isso vale para tudo, principalmente para o relacionamento humano, que requer uma dedicação a mais para não tornar-se líquido, como bem abordou Zygmunt Bauman em seu livro mais popular no Brasil, “Amor líquido”.

Agir sem pensar é pedir para “cair em uma fria”. E deu sorte – pura sorte – quem se deu bem sendo imediatista. Por isso, se você é desses que toma uma decisão ou tenta solucionar um problema do dia para a noite, treine neutralizar esse mal. Pai da teoria, Daniel Goleman, em Inteligência Emocional, afirma: “Talvez não haja aptidão psicológica mais fundamental que a capacidade de resistir ao impulso. É a raiz de todo autocontrole emocional…”

Não é fácil nem rápido, mas quando você perceber os benefícios de não agir sob impulso, vai incorporar isso à sua vida e seus relacionamentos.

1 – Analise o cenário. Coloque-se “de fora” do contexto para avaliar a situação imparcialmente. Considere todas as possibilidades.

2 – Avalie seu desejo: O que realmente quer? A decisão é consciente ou quer apenas livrar-se de um problema mais rápido?

3 – Avalie como sua decisão vai afetar as pessoas e como isso vai impactar sua vida.

4 – Pondere se você é capaz de conviver com as consequências de suas escolhas.

5 – Pense bastante nessas consequências, afinal, uma decisão mal tomada recairá sobre alguém – ou sobre você – e pode causar prejuízos irreparáveis.

6 – Por fim, aproveite a sensação de consciência tranquila. Você avaliou os cenários, considerou as possibilidades e ponderou sobre as consequências. Você fez o que tinha que ser feito e driblou o imediatismo.

Continue treinando. Leve o tempo que precisar para organizar seus pensamentos e você terá em suas mãos o poder de tomar as melhores decisões para sua vida.

Entusiasme-se, desenvolva-se e seja mais feliz!

*Por Humberta Carvalho - Jornalista, especialista em Mídias Digitais e pós-graduanda em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva. Apaixonada por questões relacionadas a autodesenvolvimento e autoconhecimento, tem como propósito de vida entusiasmar pessoas a se desenvolver para que elas sejam mais felizes. 

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