Todas as vitaminas exercem um importante efeito à saúde e a deficiência pode trazer grandes prejuízos ao organismo se não for corrigida a longo prazo.
A vitamina D é conhecida como vitamina do sol por ser produzida na pele após a exposição aos raios solares, dando origem à vitamina D3, que se torna ativa após diversas reações bioquímicas no fígado e nos rins.
A conversão de vitamina D no organismo sofre algumas influências, como idade (por isso, a deficiência em idosos é comum), pigmentação da pele, uso de protetores solares e roupas fechadas, poluição e até a localização do país, com invernos rigorosos e grandes períodos sem sol.
A exposição solar, de apenas 30 minutos, já produz grande quantidade de vitamina D, superando todas as fontes alimentares (como leite integral, queijo, gema de ovo, manteiga, óleo de fígado de bacalhau).
Por isso, a chegada do verão é um ótimo momento para suprir às necessidades diárias dessa vitamina, já que a exposição ao sol aumenta. O ideal é tomar sol de manhã, até as 10h ou depois das 16h, já que em excesso pode aumentar o risco de câncer de pele.
A vitamina D exerce várias funções importantes, como regular a absorção de cálcio no intestino e ajuda a fixá-lo nos ossos, sendo essencial para prevenir a osteoporose. Além disso, também influencia no funcionamento do sistema imunológico, na secreção da insulina (podendo auxiliar na prevenção do diabete). Estudos também demostram que a vitamina D contribui para a prevenção de alguns tipos de câncer, reduz a dor crônica, auxilia no controle da pressão alta, protege o sistema cardiovascular, dentre outros.
Em alguns casos de deficiência, apenas a exposição solar e a alimentação não conseguem suprir às necessidades e corrigir os níveis baixos do organismo, por isso, o ideal é sempre dosar essa vitamina no exame de sangue e quando necessário fazer a suplementação.
