18/02/2015 às 00h37min - Atualizada em 18/02/2015 às 00h37min

Paraty: vale a visita em qualquer época do ano

por Débora Grubba / Diários de Férias

Diário de Férias

Localizada no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, Paraty é um destino delicioso em qualquer época do ano.

Claro, há ocasiões em que a cidade ganha um destaque ainda maior, como acontece com a FLIP - Feira Literária Internacional que, dada sua dimensão, é considerada uma das mais importantes da América do Sul - para quem quiser se programar, neste ano está agendada para 01 a 05 de julho.

Outro evento também bem conhecido, responsável por lotar as ruas é o Festival Da Cachaça (ou "Festival da Pinga") - neste ano previsto para os dias 13 a 16 de agosto. E a fama justifica-se: Paraty foi uma das mais importantes regiões produtoras de pinga no Brasil Colônia e até hoje a tradição permanece com excelentes alambiques de aguardente produzidos na cidade. Mas, fato é que a cidade encanta em qualquer data que se resolva ir pra lá.

De dia, a pedida é sair por entre os verdes mares da região - basta ir até o píer e negociar diretamente com algum dos barcos o preço e programação. É possível escolher entre a escuna tradicional (lotada de turista!), com música ao vivo, almoço a bordo e percorrendo a rota básica; optar por uma lancha privativa e pedir um passeio mais exclusivo ou sair de veleiro. Ilha comprida, Praia Vermelha, Praia da Lula, Ilha Sapeca... são diversas as possibilidades de paradas para mergulho e todas oferecem um cenário exuberante. Para os amantes da natureza, há ainda trilhas e cachoeiras que podem ser conhecidas.

Diversas são também as opções de restaurantes que Paraty apresenta. Realmente, a culinária na cidade é um ponto forte e há alternativas para todos os gostos: dentro de hotéis, com mesas na calçada, com música ao vivo, com forno a lenha, mais chiques ou mais rústicos. Basta eleger o que mais combina com seu perfil. Para a sobremesa, dentre as várias disponíveis, pode escolher uma sorveteria italiana ou uma das incríveis cocadas vendidas nas próprias ruas da cidade.

Antes ou depois do jantar, deixe-se perder, a pé, pelas ruelas de paralelepípedos. O centro histórico da cidade, com a clássica igreja de frente para o mar, é uma volta ao século XVII e logo se entende o motivo pelo qual foi tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Cercadas pelos casarões coloniais, lojas de artesanato e ateliês de artistas plásticos completam o cenário.