10/02/2016 às 11h26min - Atualizada em 10/02/2016 às 11h26min

Seja mais feliz assumindo o que é seu e deixando com o outro o que é do outro

potencialmaximo.com.br
Humberta Carvalho

Nós somos fruto do meio em que vivemos. E embora não sejamos responsáveis pelas atitudes dos nossos pais, avós, bisavós e demais gerações, tudo que eles foram e fizeram no passado acabam, de uma forma ou de outra, recaindo sobre as nossas vidas.

O grande problema é que não apenas o nosso estilo de vida é influenciado. Muitas pessoas com histórico de depressão e outros distúrbios psicológicos não sabem, mas são reféns dessa realidade por causa de seus antepassados. Isso mesmo!

Contudo, na forma comportamental podemos visualizar com maior clareza a influência dos antepassados. Já observou quantos filhos assumem o papel de pais de seus pais, quantos netos assumem papel de filhos dos seus avós, quantos tios assumem o papel de pais dos seus sobrinhos?

Dentro destes contextos familiares, o problema consiste na falta de pertencimento. Toda pessoa nasce ligada a um sistema e além de precisar ser reconhecida, integrada e respeitada dentro desse sistema, ela precisa assumir seu papel nesta conjuntura.

Quando o indivíduo não assume o seu papel, fica escravo das próprias emoções e escravo das vontades de outras pessoas. Na prática, essa teoria não é tão simples assim, de todo modo, ela não implica em ser cruel, mas de se reconhecer e assumir o seu papel dentro do seu sistema.

É libertador quando reconhecemos e assumimos o nosso lugar e deixamos que as pessoas ao nosso arredor façam o mesmo. Para que você, leitor, visualize melhor, vou contar “por alto” uma experiência pessoal.

Cresci distante da minha mãe, sendo criada por tios, avós e pai. Infelizmente, não criamos laços maternais. Hoje, aos 27 anos, percebo por parte dela a incansável tentativa de se aproximar, enquanto eu tenho dificuldades para encarar essa aproximação. Antigamente, eu sofria porque me sentia responsável por não ter esse laço com ela. Contudo, após uma sessão terapêutica, percebi como eu estava refém deste sentimento de culpa. Mas, se pesarmos bem, quem deveria ter ensinado esse sentimento a quem nessa hierarquia?

Este exemplo serve apenas para ilustrar. Assumir seu papel não significa ter que julgar, culpar ou condenar alguém, muito menos ignorar ou ser insensível ao sofrimento do outro. Significa enxergar que não precisamos assumir para nós as consequências das atitudes das outras pessoas. No meu caso, hoje enxergo claramente que não adianta eu cobrar de alguém um sentimento, se não o cultivei, e ainda culpar essa pessoa por ela não me oferecer o que espero dela.

Esse posicionamento nem sempre é bem aceito e pode ser visto com maus olhos. Você pode ser taxado de mau, orgulhoso ou insensível. Mas somente quem vive a grandeza do pertencimento sabe o quão satisfatório e saudável é!

Por isso, se você carrega uma carga emocional que não é sua, procure ajuda e liberte-se! Viver pode ser mais simples e prazeroso do que você imagina!

Entusiasme-se, desenvolva-se e seja mais feliz!

Por Humberta Carvalho - Jornalista, especialista em Mídias Digitais e pós-graduanda em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva. Apaixonada por questões relacionadas a autodesenvolvimento e autoconhecimento, tem como propósito de vida entusiasmar pessoas a se desenvolver para que elas sejam mais felizes. 

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