26/03/2015 às 13h10min - Atualizada em 26/03/2015 às 13h10min

Marcela Campbell

Não é preciso deixar de lado a arte do viver, quando o que se deseja é, viver em prol dela...

Thiago Santos
Thiago Santos

 Quem é o ser humano Marcela Campbell?

 Nossa, eu sou muita coisa! Em primeiro lugar meu nome é Marcela Campbell, tenho 21 anos, sou estudante de psicologia, escritora, voluntária, tenho dois projetos de combate ao bullying, Projeto Broto e Projeto Violeta; Aprendendo em Seis, da literatura à realidade, escola, juventude e sociedade.

 Sou pisciana em muitos sentidos, meu signo me representa em vários momentos. Apaixonada por livros, séries e cinema, principalmente musical, comédia e filmes de desenho. Apaixonada por escrever, apaixonada pelo que estudo e por tudo que faço. Eu sou uma pessoa extremamente apaixonada.

 Além disso, sou muito sonhadora, gosto de sonhar alto e acredito que os sonhos podem se realizar. Dou muito valor ao trabalho e ao esforço, gosto de batalhar por aquilo que acredito, de correr atrás. É muito cansativo, mas vale a pena.

 Sou muito bobona, muito mesmo! Sou uma criança gigante, às vezes, quando muito necessário, me comporto como uma pessoa de 21, mas tirando esses momentos, volto aos meus 12 anos. Amo HQs, amo X-Men, com todo o meu coração.

 Sempre estou a mil por hora, é muito difícil ficar parada e quando isso acontece, estou planejando alguma coisa. É que tenho tantos sonhos, tantos objetivos e desejos, que fica impossível descansar. Às vezes me dedico tanto que meu corpo me obriga a parar.

 Amo dormir, infelizmente, não faço mais com tanta frequência. Adoro um doce também. Adoro piadas bobas, adoro rir. É meu passatempo preferido. E isso é notório na minha gargalhada escandalosa.

 Sou sarcástica também, mas me considero uma pessoa acessível. E, principalmente, eu sou apaixonada por pessoas. Por isso que escrevo e faço psicologia.

 

 

 O que para você representa a arte da escrita?

 A arte da escrita, para mim, é um reflexo da sociedade em que a gente vive. Por isso que amo todos os tipos de livros, desde os clássicos até os mais modernos. Eles falam muito sobre o nosso mundo. E isso é o que mais me fascina na escrita.

 Acho que os melhores livros são aqueles que nos tocam de alguma maneira, aqueles em que você se identifica. A escrita é uma ótima ferramenta de acolhimento, sempre digo que escrevo contextos que podem acontecer na vida de muitos jovens, não de todos, mas de uma grande maioria, talvez. Afinal, cada um tem a sua história. O maravilhoso da arte da escrita é tocar nas pessoas, sensibilizar, desenvolver o pensamento crítico. É se ver, é ver o outro.

 Escrever é tocar com as palavras, é acolher, é ajudar, é mostrar uma realidade, é um protesto. Escrever é dar voz.

 Isso tudo, para mim, representa a arte da escrita.

 

 

 

 

 Não acreditava que um dia pudesse lançar um livro escrito por você mesma?

 A verdade é que não. Mesmo me considerando bem ativa no mundo da literatura como leitora, era muito difícil me imaginar escrevendo. Eu escrevia poesias horríveis quando criança, depois, comecei a escrever algumas coisinhas e jogar fora, e por fim, resolvi escrever " Aprendendo em Seis " , que é meu primeiro livro, meu xodó.

 Escrever, para mim, era uma realidade distante e que nunca tinha pensado a respeito. Agora é algo meu e que não me imagino sem.

 E hoje estou aqui dando uma entrevista. Isso é incrível, não acham?

 

 

 

 

 Sua graça acaba de chegar em casa. E ao olhar para sua prateleira, logo de cara percebe seu livro. Nele está sua marca por meio de seu nome, e dentro dele, um conteúdo criado por você e somente você! O que esse momento representa?

 É uma mistura muito engraçada de sentimentos. É felicidade, por ter esse sonho se realizando e é um alívio pelo mesmo motivo. É superação, pois, quando se perfeccionista como eu, comprar uma ideia de que está bom, é uma tarefa muito complicada, já que estou sempre reclamando, achando que não está bom, me exigindo. Quando escrevi Aprendendo em Seis, cheguei no capítulo onze, odiei, apaguei tudo e comecei do zero.

 É amadurecimento, porque pela primeira vez saí do meu mundo da lua e fui obrigada a vir para o real, e sinceramente, valeu muito a pena. É um pouco de realização, não estou realizada por completo, quero conquistar muitas coisas ainda, mas é o começo. É um começo de uma nova fase.

 É engraçado que enquanto respondo essa pergunta sorrio e sinto minhas bochechas queimarem. Isso é sinal de alegria, de uma imensa alegria.

 

 

 

 

 Creio que para todos os escritores, o momento de lançamento do próprio livro tenha um valor inestimável!

 Com certeza! Como sou perfeccionista, é normal que sinta insegurança, afinal, esse perfeccionismo existe por algum motivo, certo? E até o dia do lançamento de Aprendendo em Seis, eu me perguntava o que eu estava fazendo da minha vida. Estava muito confusa e nervosa, o que era completamente normal, era meu primeiro livro sendo publicado!

 E foi no dia 08 de agosto de 2014, enquanto eu assinava e via a livraria cheia de pessoas especiais, que percebi que queria ser escritora e que era uma vontade muito grande: queria ser uma escritora tão boa quanto uma psicóloga. Que ia batalhar muito para conseguir. Foi o momento em que minha ficha caiu. Foi um momento maravilhoso e que todo mundo já deve ter passado ou vai passar algum dia, espero.

 

 

 Quais as dificuldades vem de encontro há um escritor independente e quais palavras você diria para aquele  que  também desejam  trilhar por este caminho?

 Olha, a dificuldade está em mim. Me abrir é algo bem complicado. Eu amo tudo que faço, mas gosto de viver no meu canto. O que é estranho, porque todas as profissões que escolhi requerem que eu dê a cara a tapa. Então, o marketing é horrível para mim, vender livros é complicado, porque eu não tenho a alma do negócio, então não sei cobrar, não sei negociar. É muito complicado.

 

 

 

 

 O que de mais importante seus queridos leitores poderão encontrar em seu livro?

 Identificação. Em Aprendendo em Seis, as pessoas devem se identificar com algo ou, com alguém, ou com uma cena ou com uma frase!

 Acho muito difícil ler Aprendendo em Seis e não se lembrar de nada ou alguém, são situações tão comuns nas vidas dos jovens, crianças e adultos, que sinto que falharia se isso acontecesse. Como são seis personagens principais, é um livro que deve te fazer sentir muitos sentimentos: amor, raiva, alegria, tristeza... É um livro que te deve despertar várias sensações e que espero que no final, você se apaixone pelos personagens que são encantadores ao modo deles.

 É o livro que te emociona, te toca e, quem sabe, até aprende algo?

 Outro dia me pediram para tentar definir Aprendendo em Seis, aí, eu respondi: Aprendendo em Seis é um livro de identificação, reflexão, percepção, descobertas, emoções, conflitos e acolhimento. Se você não experienciar pelo menos uma dessas coisas, é que estou fazendo tudo errado.

 Acredito que seja isso.

 

 

 

 

 De que forma seu nome vinculado a escrita será descrito no todo da história que ousa admirar os bons livros?

 Essa está sendo uma pergunta bem difícil de responder, porque é algo que eu realmente não sei. Não me lembro de ter pensado sobre isso em algum momento. Quero sim, ser reconhecida pelo que escrevo, mas de que forma meu nome vinculado a escrita será descrito? É algo que estou quebrando a cabeça para responder.

 Talvez acabe fugindo um pouco da pergunta, mas acredito que meu nome estará ligado a alguém que tentou fazer a diferença com a arma que tinha. No meu caso, era a escrita. Talvez algum colégio trabalhe com meu livro, talvez algum educador encontre nos meus trabalhos alguma possibilidade, alguma inspiração.

 Talvez não aconteça nada disso e Aprendendo em Seis ou meus futuros trabalhos acolham, intervenham, não sei a palavra, em uma pessoa, em uma história e lhe acrescente de alguma forma que a motive ou mude um aspecto de sua vida. Isso gerará uma corrente, que vai acolher, incentivar, mudar um aspecto de outra pessoa, e de outra, e de outra, e de outra e assim vai...

 Acho que isso é o que posso dizer por agora.

 

 

 Projeto AntiBullying?

 Depois que escrevi Aprendendo em Seis, finalmente consegui criar meus projetos antibullying, em que vou às escolas, conversar sobre esse assunto, suas consequências e sobre o que é ser jovem hoje em dia. É maravilhoso, é mais um sonho se realizado e sou muito grata ao livro por isso.

 O Projeto Violeta: Aprendendo em Seis da literatura à realidade; escola, adolescência e sociedade. Mas, como o nome é enorme, todos falam somente Projeto Violeta! E foi criado com o intuito de ajudar o relacionamento dos alunos no e com o colégio. Sabemos que problemas como bullying existem e se fazem cada vez mais presentes nas vidas dos jovens. E sabemos que isso afeta diretamente o desempenho do aluno, tanto escolar, quanto o relacionamento com ele e com o próximo. Nós queremos escutar esses jovens, acolhê-los, dar um momento para que eles pensem a respeito dos temas abordados. E nós falamos muito dos personagens de Aprendendo em Seis. É muito bacana, eu simplesmente amo ir aos colégios falar sobre isso! Esse é para o Fundamental II e Ensino Médio.

 Para o Fundamental I, se chama Projeto Broto, é basicamente uma dinâmica e uma conversa de combate ao bullying e como criar uma convivência melhor. As crianças estão sempre dispostas a ouvir, a falar e a pensar. Elas precisam que alguém as escute, que alguém as ajude.

Amo muito os dois projetos e quem tiver curiosidade, pode clicar no link: www.projetovioletaeduca.blogspot.com.br

 

 

 Para finalizar nos fale dos seus projetos atuais e futuro!

 Nesse exato momento estou trabalhando no marketing de Aprendendo em Seis! Também estarei na Bienal do Livro, dia 8 e 12 de setembro, de 14:00 às 15:30! Espero vocês lá!

 Também estarei dando palestras em colégios para o Projeto. Além disso, estou voltando a escrever! Uma correria como sempre, mas amando cada momento!

 Muito obrigada pela entrevista! Quem quiser entrar em contato, pode me achar nos seguintes links:

 Meu site: www.marcelacampbell.com.br

 Minha conta no Wattpad:

http://www.wattpad.com/user/MaahCampbell94

 Wattpad para ler Aprendendo em Seis: http://www.wattpad.com/story/30642783-aprendendo-em-seis

 Wattpad para ler Festas em Seis (conto de Aprendendo em Seis, sem spoiler): http://www.wattpad.com/story/29044126-festas-em-seis

 Página do livro:
https://www.facebook.com/aprendendoemseis?ref=hl


Página do Projeto Violeta:
https://www.facebook.com/projetovioletaeduca?ref=hl

Blog do Projeto Violeta:
http://www.projetovioletaeduca.blogspot.com.br/

 

 



 

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